Em outubro a Rua Jarinu, no Tatuapé, fará aniversário. No entanto, ninguém irá comemorar, pois, na verdade, a via completará um ano sem receber as benfeitorias propostas pelos moradores da região. Os pedidos para que a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) fosse ao local foram inúmeros. Rodrigo Faccina, por exemplo, perdeu as contas do número de solicitações encaminhadas à Companhia. Durante a reunião do Conseg, no Colégio Amorim, o agente da empresa, Luiz Carlos, lhe ouviu várias vezes, mas não adiantou. Além do representante da empresa não comparecer mais aos encontros, não se fala mais no assunto.
EXPECTATIVA
Em todo esse período de espera, basicamente as pessoas pediram que a CET reforçasse a pintura da faixa de pedestre localizada na Rua Jarinu, 640, em frente à Emei Professora Irene Favret Lopes. O máximo que o órgão fez foi pintar o local com tinta comum, mas logo a sinalização desapareceu.
VANS ESCOLARES
Moradores também criticam o fato da sinalização de estacionamento de vans escolares estar apagada e motoristas acabam parando carros particulares nas vagas. Nos horários de embarque e desembarque os “perueiros” são obrigados a ajudar as crianças a atravessarem a rua para não serem atropeladas.
MÃO ÚNICA
Faccina também pediu melhorias na faixa de pedestres em frente à Emef General Othelo Franco e solicitou a possibilidade de estudo para transformar o sentido da Jarinu em mão única. Ele justificou a solicitação dizendo que muitos carros estacionam dos dois lados da rua e quando as vans chegam o trânsito fica travado.
PACIÊNCIA
Na última oportunidade que conversou com os moradores, o representante da CET afirmou que as demandas seriam levadas aos técnicos responsáveis pelas áreas citadas. No caso da Jarinú, ele avisou poder adiantar o processo de repintura das faixas e de fiscalização sobre veículos estacionados irregularmente. Quanto à mudança de mão da rua, ele pediu mais paciência, pois precisaria de estudo, projeto e aprovação.