Durante a reunião do Conseg Tatuapé moradores reclamaram dos problemas de trânsito causados por algumas lojas e bares. Entre os comércios, um que está ligado à culinária e confeitaria localiza-se na Rua Serra de Juréia, altura do número 700. Segundo os reclamantes, muitos motoristas param em fila dupla, ocorrem brigas por conta da falta de vagas e os congestionamentos são constantes.
ZONA AZUL
Para as pessoas que residem na vizinhança, deveria haver uma lei que obrigasse o comércio a ter vagas de estacionamento compatíveis com o seu movimento. Caso contrário, não deveria funcionar. Um dos moradores chegou a propor uma intervenção da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), com o intuito de avaliar a possibilidade de tornar a rua, naquele trecho, de mão única ou com vagas de Zona Azul para estabelecer regras no trânsito.
REPRESÁLIAS
Outro caso parecido foi apresentado por uma pessoa que reside na Rua Bom Sucesso, junto à Rua Monte Santiago. Ela denunciou motoristas que param seus veículos na frente das garagens de outras casas e saem do local. O morador afirmou ter medo de pedir para os condutores retirarem os carros com medo de represálias. Por isso, sugeriu o aumento da fiscalização.
BARULHO
O problema mais grave levado ao encontro foi de um morador da Rua Manuel de Freitas. Ele pediu ajuda para tentar resolver problemas relacionados a um estabelecimento situado na Rua Itapura, na altura do número 950. Conforme o denunciante trata-se de um bar, com música ao vivo, que às sextas-feiras abre por volta das 20 horas e só fecha às 4 horas do outro dia. De sábado para domingo, o proprietário do estabelecimento repete a dose, porém, quando não tem música ao vivo, o mesmo passa a tocar música eletrônica.
IRREGULARIDADES
Fora do comércio, carros param sobre as calçadas, sob as placas de proibido estacionar e na frente das guias rebaixadas. Diante dos fatos, o morador solicitou a presença de agentes da Subprefeitura Mooca no local, além de fiscais da CET e do Psiu (Programa de Silêncio Urbano). Ele fez questão de frisar que não quer o fechamento do comércio, mas o seu enquadramento na lei.
PROVIDÊNCIAS
Após ouvirem as reivindicações, o delegado titular do 30º DP, Renato Felisoni, e o comandante da 1ª Cia. do 8º Batalhão da PM, capitão Fábio Pellegrini, disseram que iriam tomar as providências cabíveis a cada um. O representante da subprefeitura adiantou que também iria verificar cada caso para apresentar alternativas de solução.