Moradores e funcionários de empresas da Rua Cirino de Abreu, esquina com a Rua Ingu, na Vila Luíza, Parque São Jorge, ficaram ilhados durante as chuvas fortes da semana anterior. A galeria de águas pluviais, que passa sob as duas vias, não conseguiu dar vazão ao volume gerado pelo temporal e a água começou a sair das próprias tampas da galeria. Sem ter escoamento, os endereços se transformaram num verdadeiro lago, deixando o trânsito totalmente bloqueado e impedindo as pessoas de saírem do trabalho ou chegarem em casa.
Segundo vizinhos ao local, o alagamento ocorrido já vinha sendo anunciado há tempos, com diversos avisos, protocolos e registros feitos durante reuniões do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) da região. As reclamações das pessoas que residem na região tinham sido direcionadas para a limpeza das galerias, pois a ação não era mais feita.
“Córrego Aricanduva transborda”
Conforme um dos moradores, que preferiu não se identificar, essa é a realidade da Vila Luíza, pois quem tem casa no local tenta antecipar os problemas para evitar dificuldades maiores. Ele reclamou do descaso, afirmando que as condições do bairro só pioram, e também do fato de ter que deixar o trabalho para poder buscar respostas junto à Subprefeitura Mooca.
O mais absurdo, disseram os moradores, é que na Vila Luíza não choveu, mas o transbordamento do córrego Aricanduva fez com que as águas retornassem ao encontrar as galerias entupidas. Com a aproximação das chuvas de verão, é provável que as pessoas vivam dramas ainda maiores caso a subprefeitura não consiga dar um encaminhamento à questão da desobstrução da tubulação.
O Conseg reúne-se todas as segundas segundas-feiras de cada mês. O próximo encontro será realizado no dia 12 de novembro, às 20 horas, na Unip Tatuapé, Rua Antonio Macedo, 505.