A área do Centro Esportivo Brigadeiro Eduardo Gomes, ao lado do Metrô Carrão, que pode ser utilizada, atualmente, está recebendo melhorias e começa a atrair um número maior de frequentadores. Com dois campos de futebol, uma pista de caminhada de 600 metros, banheiros e vestiário, quadra de basquete três por três e aparelhos de ginástica para a terceira idade, o lugar tornou-se uma opção de lazer também para quem tem cães.
As atividades oferecidas agora, são resultado do empenho de clubes de futebol da região e moradores que, após várias cobranças, conseguiram agregar ao projeto de reabertura de parte do lugar, durante um longo processo, a Prefeitura Regional Mooca, vereadores como Caio Miranda Carneiro e Toninho Paiva, além do secretário municipal de Esportes, Jorge Damião.
“Clube tem segurança por 24 horas”
As ações tiveram continuidade na tentativa de obter o apoio da Sabesp, para religar a água no clube. Meses depois dos clubes terem gastos com vários caminhões-pipa, a empresa de saneamento entrou em acordo com o coordenador do Centro Esportivo, José Garcia Telles Jr., proporcionando a chegada de água aos vestiários, que tiveram de ficar fechados por meses, após a abertura do espaço.
Outros pontos positivos foram a efetivação de seguranças de uma empresa contratada, em dois turnos, por 24 horas, e o início de uma ronda permanente por parte da Polícia Militar e da GCM. A sequência de conquistas aproximou mais clubes de futebol e, agora, praticamente todos os fins de semana os campos são ocupados com jogos. Com a organização, surgem as propostas de troca do alambrado do campo e a criação de novas atividades e planos, como o espaço PET.
PROBLEMAS ESTÃO NAS OBRAS DO CEU CARRÃO-TATUAPÉ
O terreno que começou a receber as obras do Território CEU Carrão-Tatuapé, de responsabilidade da Secretaria Municipal de Educação, e foi cercado para a reativação de parte do Centro Esportivo, apresenta falhas relacionadas à segurança.
O primeiro ponto está no trecho da pista de caminhada na lateral da Rua Tijuco Preto. Desse local, é possível ver um dos prédios inacabados do Território CEU e, para chegar até ele, basta passar ao lado de um cavalete de madeira da Prefeitura.
Sem tapumes ou alambrados, a área fica exposta e pode ser invadida por quem está correndo, caminhando, jogando futebol ou praticando outras atividades. De acordo com o coordenador do clube, infelizmente usuários de droga e alguns casais já tiveram de ser retirados do local.
Junto da arquibancada, as placas de metal que serviam para proteger a obra do CEU foram arrancadas e agora o acesso está livre, ficando na dependência da ação dos seguranças.
Como se não bastassem esses pontos de passagem, ainda existe a entrada para as antigas piscinas, que estão cheias de água da chuva e vêm sendo usadas principalmente por moradores de rua. O risco de ocorrer um acidente ou da proliferação de mosquitos é grande, mas a secretaria ainda não efetivou o aterramento do antigo parque aquático.