Moradores do Parque São Jorge reuniram-se mais uma vez, no Colégio Maranhão, para discutir questões relativas a segurança, perturbação de sossego, zeladoria, trânsito, entre outras. Na abertura do encontro, o capitão Edson Serra, comandante da 2ª cia. do 51º Batalhão da PM, resolveu destacar alguns casos que vêm apresentando maior preocupação. Entre eles estão as comunidades do Esmaga Sapo e Pau Queimado, Rua Cesário Galeno e os baixos de um dos acessos à Avenida Salim Farah Maluf.
RUA FECHADA
Na Esmaga Sapo o problema maior está na Rua Santo Antonio do Pinhal, próximo à Praça Comendador Adelino Ribeiro. Diversos barracos, que ocupavam uma área próxima, foram deslocados para o endereço e praticamente fecharam a entrada da via. O comandante adiantou que haverá uma reintegração de posse em parte da área, porém, segundo ele, não resolverá por completo os problemas gerados por moradores ou invasores de outras casas de madeira, como o comércio de drogas e pequenos furtos.
INVASÕES
Na Comunidade do Pau Queimado, como ocorreu em anos anteriores, algumas pessoas passaram a construir seus barracos próximos ao córrego do Tatuapé. Em outra oportunidade, a Polícia Ambiental chegou a ser acionada para que os moradores não entupissem a passagem de água com terra. Agora, o capitão Serra pede o apoio da Prefeitura Regional Mooca para evitar a nova invasão. Por outro lado, o comandante continuará com as ações contra o tráfico de drogas no entorno da Pau Queimado.
“Descumprimento de acordo faz rua de universidade voltar a receber bailes funk”
“PANCADÕES”
Para finalizar, Serra voltou a falar sobre os “pancadões” na Cesário Galeno, com carros de som, garrafas de bebida na rua, narguiles e drogas. Segundo o capitão, boa parte dos comerciantes do local não está cumprindo o acordo de deixar as calçadas livres para o pedestre. Além disso, alguns bares não atenderam à proposta de servir as bebidas em copos plásticos no intuito de dar mais segurança aos frequentadores. Ou seja, centenas de jovens voltaram a fechar a rua a partir da quinta-feira, impedindo que muitos estudantes consigam ter aula.
SOLUÇÃO
O comandante da 2ª Cia. propôs a realização de ações conjuntas entre a PM, prefeitura regional, CET e GCM para todos os locais. A ideia é deslocar as pessoas que ocupam barracos para albergues, casas de recolhimento, imóveis da Prefeitura ou incluí-las no Bolsa Aluguel. Já os responsáveis pelos “bailes funk” terão os carros apreendidos e serão multados em R$ 1.000,00. Além disso, a fiscalização recairá principalmente sobre os comércios irregulares. Como última proposta, os moradores pediram a aprovação do projeto que torna proibido parar e estacionar na Cesário Galeno, além de mudar sua mão de direção sentido Rua Honório Maia, com a permissão de estacionamento apenas para idosos e deficientes físicos.