O desrespeito a moradores, comerciantes e estudantes continua na Rua Cesário Galeno, principalmente no quarteirão onde está a Unicid, na altura do número 448, no Tatuapé. Infelizmente, para quem vive, tem estabelecimento ou tenta ouvir as explicações de professores durante as aulas, a situação é quase insustentável em dias dos chamados “pancadões”, geralmente realizados nas quintas ou sextas-feiras, à noite. Os horários não são definidos, porque podem começar tanto às 20 horas como às 22 horas e entrar na madrugada, tendo fim apenas quando há a intervenção da Polícia Militar.
SOM E BEBIDAS
Segundo o presidente do Conseg, Rogério Félix Martins, motoristas estacionam seus carros junto à universidade e se organizam para o “evento”. Enquanto uns abrem o porta-malas do veículo para mostrar a potência de seus aparelhos de som, outros o fazem para fornecer bebidas alcoólicas aos presentes, trazidas em geladeiras de isopor. Ao mesmo tempo, os organizadores posicionam “olheiros” nas esquinas das ruas Melo Peixoto e Honório Maia para avisar quando viaturas da PM estão se aproximando.
ABAIXO-ASSINADO
Como esse tipo de ocorrência tem se repetido constantemente, moradores decidiram encaminhar um abaixo-assinado à CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). O documento propõe que seja proibido estacionar no local a partir das 19 horas, até as 7 horas do dia seguinte. Isso impediria que principalmente os motoristas responsáveis pelos “bailes funk” parassem nas vagas. Atualmente, por existirem faixas em 45 graus, os carros estão usando o espaço de maneira regular, conforme a legislação. “Como essas pessoas têm vários artifícios, quando a PM chega elas abaixam o volume da música, baixam os capôs dos automóveis e continuam conversando. Assim que os policiais saem, o problema volta”, salientou Martins.
SINALIZAÇÃO
Outra reivindicação apresentada para a CET dizia respeito à falta de sinalização na Rua São Felipe, após o trabalho de recapeamento. O advogado Rogério Soares Pardini agradeceu à Prefeitura por ter recuperado o asfalto da via, porém avisou que o serviço já está terminado há cerca de dois meses e ainda não foram repintadas as faixas de divisão das pistas e de pedestres, além de faltarem os tachões e pinturas das rotatórias. Para o técnico da Companhia, Luiz Carlos, provavelmente nos próximos 15 dias o serviço começará a ser feito, pois leva, em média, 30 dias para a equipe voltar à rua já recapeada. O morador Mário Locaspi pediu a Carlos que também verifique a possibilidade de liberar o trânsito na Rua Santo Antonio do Pinhal, cujo acesso é feito pela Rua Alfredo de Franco. Segundo ele, a via está sendo utilizada como estacionamento de caminhões e para colocação de caçambas.
LIMPEZA
Alexandre Nayme declarou que na Rua Tuiuti, esquina com a Rua Soriano de Souza, várias lixeiras estão sendo reviradas, principalmente durante a noite. Já na Rua Almirante Calheiros, esquina com a Rua Soriano de Souza, pessoas estão despejando entulho e lixo no local. O mesmo problema relacionado à falta de limpeza foi denunciado pela moradora Elci Biondillo. Ela pediu que equipes da Subprefeitura Mooca passem pela Rua Ivaí para executar os serviços de retirada de lixo e entulho, além de objetos deixados por moradores de rua, como colchões, barracas, fogões, entre outros.