Há tempos a Praça Silvio Romero, no Tatuapé, não é a mesma, porém agora a situação pode ser considerada gravíssima com relação à sua manutenção. Na última quarta-feira, 18, a reportagem desta Gazeta esteve no local e pôde constatar diversos problemas. O primeiro deles está relacionado aos canteiros que estão praticamente sem grama e servindo como depósito de copos plásticos, sacolas, pratos e sacos de lixo.
SEM FLORES
Os mesmos espaços, que poderiam estar protegidos por grades de jardim, não têm flores, arbustos ou plantas ornamentais. E o que é pior: estão sendo ocupados por moradores de rua. Um deles montou sua casa atrás da Paróquia Nossa Senhora da Conceição. Construído com madeira e coberto por plásticos, o barraco chegou a ser isolado, pelo seu dono, que improvisou uma corda em volta das árvores. Além disso, para dar mais pessoalidade ao seu lar, o morador colocou vasos de flores e luzes de Natal enfeitando sua construção.
ALIMENTOS
Enquanto este cuidava da decoração, uma mulher ocupava o centro da praça, deitada em um colchão. Com alguns poucos pertences junto dela, a idosa que aparentava ter por volta de 60 anos, pedia comida ou dinheiro a todos os pedestres. Muitos paravam e lhe entregavam objetos ou alimentos dentro de sacolas. Enquanto isso, outros dois homens dormiam no chão a poucos metros dela. Cobertos por um tipo de carpete, eles tinham ao lado apenas uma mala de viagem.
BANDEIRAS
Outro ponto de abandono é onde está o monumento “Marco da Paz”, construído pela Distrital Tatuapé da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). O piso de granito está forrado com papelões nos quais alguns moradores de rua dormem. Dos dois vasos de cimento construídos no local, um já foi arrancado e o outro está cheio de mato. Nos mastros, instalados ao lado do monumento, sobraram duas bandeiras desbotadas e rasgadas. Uma representa a ACSP e a outra o Tatuapé.
MARCO DO BAIRRO
Para a moradora Inez Martarelli, a praça que é considerada um marco do bairro deveria ser mais respeitada. Segundo ele, outros locais já receberam nova iluminação, mas a Silvio Romero continua totalmente escura. “Por ela se encontrar neste estado, muitas pessoas que vêm de outros bairros ou saíram de baladas destroem ainda mais ao invés de preservar o patrimônio público”, relatou.
TROLEBUS
Inez afirmou também que, além de uma iluminação melhor, a praça precisa receber uma nova reforma, com conserto dos bancos, recuperação dos jardins e dos canteiros. A moradora disse ainda não saber a razão de alguns carros continuarem estacionando na praça e o motivo dos ônibus trólebus terem saído de lá. “A linha Praça da Sé – Praça Silvio Romero era uma das mais tradicionais da região e um grande número de pessoas tinha ela como uma referência. Espero que, com a recuperação do local, a Prefeitura possa trazer a linha de volta e novos ônibus para a praça”, concluiu.
Toda vez que o PT assume a prefeitura de São Paulo, a cidade se emporcalha.
Esses moradores de rua que estão na praça, não fizeram sua construção de um dia para o outro,
Mas como não há fiscalização, ha tempo suficiente para construírem até um sobradinho.
Aí vem a história de que não pode tirá-los de lá, porque os direitos humanos blá blá, blá blá…..
Só há direitos humanos para moradores de rua, usuários de droga, bandidos etc…
E nós outros ? Que trabalhamos, pagamos nossos , altíssimos impostos, estamos perdendo nossos espaço a cada dia. Não somos humanos? Cadê os nossos direitos?
Nasci no bairro, já brinquei na praça, hoje sou idosa e não tenho direito de me sentar na mesma, ou passear por ela, tanto é o vandalismo!
S O C O R R O!