Na última reunião do Conseg do Parque São Jorge, segunda-feira, 9, o Movimento “Tatuapé sem Violência” foi representado por Cristiane Gambare, Karina Bini e Debora Pinheiro. As três foram ao encontro para buscar respostas da Subprefeitura Mooca, da CET e de outros órgãos municipais para os problemas que foram denunciados a aproximadamente 90 dias.
TRANSGRESSÃO
Segundo Cristiane, neste período, no qual havia um grande número de estudantes frequentando duas universidades da região, muitos moradores sofreram com a falta de fiscalização da CET. Motoristas foram denunciados diversas vezes por estacionarem seus veículos nas portas das garagens dos moradores por volta das 19h30, só retornando aos locais depois das 23 horas, transgredindo o direito das pessoas de ir e vir.
SEM ASSISTÊNCIA
Para a representante do Movimento, também foi pedido à subprefeitura que intermediasse a visita de agentes da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SMADS) no Largo São José do Maranhão. Há vários meses há dois moradores de rua no local, vivendo em barracas e se utilizando da praça para a reciclagem de lixo que é recolhido ou revirado nas portas das casas.
SACOS DE LIXO
Além disso, conforme Cristiane, não há uma campanha de conscientização dos moradores para a colocação dos sacos de lixo na rua no horário certo. Em uma das reuniões, foi sugerido ao inspetor Marco Antonio Pádua, da Guarda Civil Metropolitana (GCM), que ajudasse as pessoas na punição dos infratores. Segundo ele, os próprios vizinhos precisam flagrar o momento da irregularidade e encaminhar à GCM para que ela possa elaborar a autuação.
DESINFORMAÇÃO
Ainda com relação à CET, outro morador reclamou do fato da Companhia ter modificado o sentido de direção das ruas Antonio de Macedo e São Jorge sem colocar faixas informativas nas vias próximas. Com isso, ele afirmou ter ocorrido um caos no trânsito, com motoristas descendo e subindo as ruas na contramão. Sem contar o fato de não ter aparecido um agente de trânsito no local durante todo o dia para orientar os condutores.
MINISTÉRIO PÚBLICO
Diante destes problemas e de outros, Cristiane revelou que o Movimento “Tatuapé Sem Violência” irá elaborar um documento constando todos os pedidos encaminhados pela população aos órgãos responsáveis e que até agora estão sem resposta. Quando o grupo estiver de posse de documentos e protocolos, comprovando a falta de atenção para a região, as informações serão levadas ao Ministério Público para que as providências sejam tomadas.