A passarela da Arena Corinthians, responsável pela ligação entre a Rua Boipeva e a Rua Dr. Luís Ayres (Radial Leste), na divisa entre Itaquera e Artur Alvim, voltou a sofrer furtos e ações de vandalismo, após passar por uma reforma que custou cerca de R$ 800 mil.
Na semana anterior, a reportagem verificou que todos os holofotes com lâmpadas led foram retirados e a lateral do equipamento começou a ser pichada. A verba, obtida por meio de emenda parlamentar, havia obtido a colocação de forro, fechamento com tela, iluminação, elétrica, tubulação, pintura e a instalação de portões.
Um mês após o término da obra, que teve início em dezembro de 2018 e foi comandada pela empresa Consitec Engenharia e Tecnologia Ltda., ladrões conseguiram quebrar a solda das telas, andar pelas laterais e levar as lâmpadas. Só com esses itens, os suspeitos geraram um prejuízo de aproximadamente R$ 4 mil, sem contar custos de fios e de mão de obra.
Outra questão a ser observada agora vai ser a limpeza da tinta vermelha utilizada pelos pichadores. Nos dois casos, se a Consitec ofereceu algum tipo de garantia, não haverá dispendio de dinheiro público. Caso contrário, a população voltará a ser penalizada, mesmo que indiretamente.
Durante o período de obras, o subprefeito da Penha, Thiago Della Volpi, afirmou que a revitalização da passarela atendia ao anseio da população do entorno. Na época, ele pediu a colaboração dos munícipes e frequentadores do estádio para manterem o equipamento em seu melhor estado de conservação. Como não há câmeras ou agentes de segurança para proteger a passagem, fica impossível descobrir quem foram os responsáveis pelos ataques ao patrimônio.
HISTÓRICO
O histórico da passarela não é nada bom, desde a sua implantação. Meses depois da abertura, tiveram início as pichações, por dentro e por fora. Depois, ladrões furtaram todas as lâmpadas.
Na sequência, foram os fios, corrimãos e em seguida os vidros. Em uma das oportunidades, chegaram a ser refeitas as fiações para a colocação de refletores improvisados, mas os mesmos também foram furtados. Com a degradação do equipamento, novos furtos de vidros continuaram.