Os condomínios da cidade de São Paulo cadastrados na Eletropaulo como residenciais deverão economizar R$ 8,6 mil por ano, em média, cada um, nas despesas com energia elétrica a partir de 2013, com a redução das tarifas anunciadas pelo governo federal no início deste mês.
O cálculo foi feito pela administradora Lello, com base na arrecadação dos chamados condomínios clássicos de médio padrão, com 60 apartamentos, quatro unidades por andar e dois elevadores. Nesses prédios o valor das despesas mensais é de R$ 36 mil, 12% dos quais com o pagamento de energia elétrica para o funcionamento de elevadores, bombeamento de água e iluminação das áreas comuns.
O impacto da redução de 16,2% nas tarifas a partir de 2013 será em torno de 2% nos custos dos condomínios com energia elétrica, proporcionalmente ao que este item representa nas despesas totais dos prédios.
COTA DE CONDOMÍNIO
A economia gerada com a redução nas tarifas não significará, necessariamente, redução na cota de condomínio paga mensalmente pelos moradores. Isso porque outros itens pesam nas despesas, e fatores como dissídio dos funcionários, variação dos contratos de manutenção e conservação de equipamentos e eventuais reajustes de água, por exemplo, podem impactar no condomínio.
“Além disso os condomínios podem, por exemplo, aprovar em assembleia o direcionamento dos recursos da economia gerada com a redução nas tarifas de energia em outras despesas como, por exemplo, a contratação de mais um funcionário para reforçar a segurança do prédio ou mesmo a realização de reparos na estrutura do condomínio não previstos no orçamento”, diz Márcia Romão, gerente de relacionamento com o cliente da Lello Condomínios.