Há meses a Praça Afonso Albuquerque, no Tatuapé, não sabe o que é manuteção. O mato, em alguns canteiros, já ultrapassa um metro e vários sacos de lixo estão sendo deixados no chão por moradores próximos. Sem a devida zeladoria, o lugar está se deteriorando e começa a afastar os frequentadores. Para usuários do local, a Prefeitura Regional Mooca precisaria promover a pintura dos canteiros, efetuar a poda de árvores e das partes gramadas, colocar novas lixeiras e solicitar ao Ilume (Departamento de Iluminação) que faça uma revisão nas lâmpadas e luminárias.
“Sem flores e muita sujeira”
Outro problema grave é a péssima condição do calçamento. As placas de cimento quebradas ou levantadas por conta das raízes das árvores são uma verdadeira armadilha para quem caminha pela área de lazer, principalmente os idosos. A manutenção do piso não é feita há tanto tempo que o mato começou a crescer entre as placas. Os poucos bancos existentes precisam de reparos, assim como as mesas com banquetas de cimento. Algumas vizinhas, como Laura dos Santos, questionou o fato da Prefeitura não investir em ajardinamento. “O lugar fica feio sem nenhum colorido, porém as equipes responsáveis pela conservação não trazem uma muda de flor sequer”, reclamou.
Em dias de feira livre a situação fica ainda pior, pois parte dos consumidores que come pasteis e toma caldo de cana joga os copos plásticos e os sacos de papel na praça. Unem-se a eles também alguns feirantes sujões que, ao invés de juntarem seus restos de alimentos, espalham detritos pelo local para serem retirados apenas quando os caminhões de recolhimento chegam. O problema é que em dias de muito sol o mau cheiro aumenta e, com ele, a quantidade de moscas.