Moradores do Tatuapé continuam reclamando das obras realizadas nas calçadas de diversas ruas e que estão sob a responsabilidade da empresa DB Construções Ltda. e supervisão da Secretaria das Subprefeituras e da Subprefeitura Mooca. A “toque de caixa”, as destruições e reconstruções dos passeios não estão seguindo uma única diretriz, resultando em vários protestos. Na Rua Serra de Bragança, em frente ao número 1.410, uma árvore foi cortada, mas o toco com a raiz foram mantidos. Enquanto isso, na Rua Tijuco Preto, em frente ao número 1.220, a empresa resolveu contornar uma espécie que está bem no centro do passeio, sem precisar serrar.
RAMPAS IRREGULARES
Voltando à Rua Serra de Bragança, em frente ao número 1.238, proprietários de imóveis ou funcionários da DB estão sob a suspeita de terem construído rampas irregulares sobre a nova calçada. Além disso, há pisos táteis quebrados ou mal colocados em vários pontos da rua. Ao mesmo tempo, a empresa contratada está deixando buracos expostos onde deveriam estar as rampas de acessibilidade.
RESPOSTA DA SECRETARIA
Com tantos problemas, a reportagem procurou a secretaria na semana anterior para que ela explicasse a questão das rampas. De acordo com o órgão, a Prefeitura, por meio da Subprefeitura Mooca, realizaria vistoria no local para verificar a denúncia. Caso fossem encontradas irregularidades, as medidas necessárias seriam tomadas e o proprietário seria multado. Uma semana depois, nada aconteceu e novos obstáculos continuam sendo construídos inadivertidamente.
PAREDE RACHADA
Carmem Fortuna Pedace, de 80 anos, afirmou que na obra da calçada da Rua Tijuco Preto, 1.043, iniciaram a retirada do piso com uma escavadeira e racharam a parede do imóvel. Segundo ela, foi deixado um degrau, além de abandonarem duas residências com ferros expostos. “Chegamos a falar com o engenheiro Tássio, que não tomou nenhuma providência”, reclamou.
ACABARAM COM CANTEIROS
Por outro lado, o morador Daílson Santos, que é síndico de um condomínio localizado na rua Serra de Bragança, 953, disse estar abismado com a proposta da empresa para o local. “Eles estão destruindo passeios com piso semipermeável para colocar puro concreto, além de acabarem com os canteiros e deixarem a cidade mais cinza”, apontou.
SEM COMANDO
Para Santos, também lhe impressionou o fato da obra parecer não ter comando e nem responsáveis. “Sem aviso prévio os funcionários simplesmente quebram e não terminam. Do mesmo modo não sinalizam e deixam entulhos e buracos espalhados pelo bairro”, protestou.
PISO INTERTRAVADO
O síndico ainda lembrou que as calçadas da Rua Serra de Bragança, entre as ruas Vilela e Serra de Japi, cuidadas por vários condomínios, tinham sido refeitas, com piso intertravado (permeável), há menos de um ano sob a orientação da própria Prefeitura.”Agora, engenheiros da empresa surgem com o argumento de que os calçamentos devem ser de concreto por conta do piso tátil. Cheguei a perguntar se não era apenas cortar a calçada existente para instalalar as peças guias para cegos, mas a proposta não foi aceita”, explicou Santos.
REMOÇÃO DE ÁRVORE
Por fim, o morador revelou ter conseguido, com o apoio do vereador Gilberto Natalini, marcar uma reunião com a chefia de gabinete da Subprefeitura Mooca, que disponibilizou técnicos para averiguar outras ruas, além da Serra de Bragança. Conforme o síndico, o encarregado das obras disse que iria remover a árvore que está no meio da calçada da Rua Tijuco Preto, porém, foi prontamente repreendido por ele e pelo parlamentar.
QUEDA EM RAMPA
Já a moradora Elza da Silva criticou o fato de seu pai, que mora na Rua Tijuco Preto, 1.296, não conseguir sair com o carro da garagem, porque o assoalho raspa. “Deixaram uma rampa altíssima e inclinada. Além disso, ele já caiu ao descer a pé, pois usa bengala. Dizem que vão arrumar e nada”, concluiu.
Minha calçada na Rua Tijuco Preto, tatuapé 3 meses quebrada eu sem poder SAIR DA GARAGEM, reclamei por varias vezes com o chefe da obra sr. ANDRE, nada fez,então eu tive que pagar um pedreiro e materiais para fazer a rampa da garagem para poder sair com CARRO, .
Em frente a loja Mundial da Rua Tuiuti, 2.046 há uma banca de jornal que na verdade não vende jornal, más há muitos anos atrapalha diariamente a circulação das milhares de pessoas que por falta de espaço são obrigadas a andarem pelo meio da rua. Para piorar existe uma árvore do lado da banca e pelo visto essa obra das calçadas não vai mover a banca de lugar.
Se a ideia é facilitar a circulação das pessoas, por que não mover essa banca para a Rua Pe. Esteves, no mesmo muro da escola cerca de 10 metros do local atual e assim evitar as pessoas arriscarem circular pela Rua Tuiuti.