Situado entre as ruas Professor João de Oliveira Torres, Antonio Alves Barril, José Oscar Abreu Sampaio e a Avenida Regente Feijó, o Lar Anália Franco – uma edificação bandeirista do século 18 – possui uma intrínseca relação com a história do Brasil após a abolição da escravidão, em 1888.
Em meio aos arranha-céus do bairro, o Lar Anália Franco faz parte de um complexo de construções, do qual também faz parte a casa que serviu de hospedaria ao padre Diogo Antonio Feijó, que se tornou regente do Império do Brasil de 1835 a 1837.
ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE
O império regido por Feijó se tornaria o País em 1889 e, em 1911, a professora, jornalista, poetisa e filantropa fluminense Anália Franco Bastos adquiriu a então “Chácara Paraíso”, incluindo o solar que havia pertencido ao regente Feijó, onde viria a funcionar a Associação Feminina Beneficente e Instrutiva. Além do casarão, Anália aproveitou as outras construções da propriedade, incluindo a estrebaria e a antiga senzala.
Nestes locais, Anália Franco desenvolveu a caridade e à educação. Abolicionista convicta, ela dedicou-se à educação e ao acolhimento de crianças carentes, em sua maioria negros, que se encontravam excluídos da sociedade. Seu trabalho não se restringiu à associação, tendo ainda fundado mais de setenta escolas e mais de vinte asilos para órfãos.
PRESERVAÇÃO
Depois do encerramento das atividades da associação, o casarão – tombado pelo patrimônio histórico – deu lugar a uma universidade. Porém, parte das construções, onde a assistência social era desenvolvido ainda permanece intocado, protegendo a memória do trabalho da filantropa, que faleceu em 1919.
Casa bandeirista construída pelo método de taipa de pilão, a construção do século 18 ganhou sucessivas ampliações. As mudanças ocorridas durante a segunda metade do século 19 levaram a diversas transformações nas maneiras de habitar e construir. As soluções estão presentes na casa habitada pelo Regente Feijó, podendo ser notadas nas peças decorativas dos lambrequins em madeira da cobertura, no uso da alvenaria em tijolos e também no pavimento superior, em estilo “achalesado”.
Maria de Lurdes, eu também fui interna nos anos 1985 a 199o, me lembro de vc e gostaria de entrar rm contato, meu Facebook é Michele Moreira de Almeida. Por favor entre em contato, sinto muita saudades de todas.
Boa noite Sueli da Silva, eu não era interna, mais frequentei muito o Externato, ia quase todos os finais de semana andar de bicicleta no patio do fundo onde havia muitas árvores e frutas, participava tb dos aniversários, pois tinham muitas de vcs que estudaram no GET (Ginásio Estadual do Tatuapé)
Luzia eu fui interna de 1980 a 1988,porque informaram que ia fechar…lembra dos Diretores (Dona Lídia e Sr Braga) tenho muitas fotos tiradas na no Colegio,area verde de perder de vista,com a Branca de Neve e os sete anões,muros altos,janelas pequenas do quarto coletivo ,estilo quartel,convento, com vista panorâmica do bairro..
Gostaria de ver fotos do local da época
Maria de Lourdes poderia me enviar algumas fotos? Fui aluno na faculdade. Lá e gosto muito da história deste prédio gustavogt89@hotmail.com
Maria de Lurdes, eu também fui interna nos anos 1986 a 1992, me lembro de vc e gostaria de entrar rm contato, meu Facebook é Michele Moreira de Almeida. Por favor entre em contato, sinto muita saudades de todas.
Boa tarde,
Eu estudo na Universidade Cruzeiro do Sul – Anália Franco e no terraço da faculdade da pra vê a casa intacta, e assim que subimos as escadas para as salas principais temos a visão da onde era o Lar que passou internamente por uma reforma devido às necessidades da Universidade, mas é lindo a visão que temos no terraço. Infelizmente não podemos entrar na casa que está intacta, apenas alunos de História, somos informados que há algum tempo tiveram vandalismo e por este motivo agora é patrimônio fechado.
Gostaria muito da ajuda de vocêis para encontrar parte da minha historia de vida que só ficou em minha memória sou uma das muitas internas do lar Analia franco que ao fechar perdeu se boa parte da minha vida perdida entre os anos de 1970 e 1990 nenhuma foto ou documento das internas que la viveram parece que se perderam mas não acredito que possa se acabar assim me ajudem por favor meu nome é luzia Edmara Camargo ferreira e gostaria de saber onde se encontra tais documentos fotos registros da época meu email luziaedmara@hotmail.com se preferir meu telefone 5931 8991 ajudem me
Luzia, eu e minha irmã fomos internas nesta casa,antes dos anos 70. Eu saí primeiro e minha irmã uns anos depois. Me lembro de alguém com seu nome. Era uma “das grandes”, assim como eu e Sônia…
Olá!
Eu e minha irmã fomos internas de 1970 a 1975….lembro-me da Sonia…
Gostaria muito de saber se existem fotos. . pois lembro de tirarmos muitas fotos.
Uma parte da nossa infância ficou no Lar Analia Franco…sr Paulo e dona Lygia….e toda instrução e educação que recebemos.
Salve amigos.
Faltou dizer que tanto o Solar como o Lar Anália Franco eram no bairro da “Agua Rasa”.
Por decreto na década de 80 os dois locais foram considerados patrimônios históricos da cidade e lá consta “no decreto” – Av. Regente Feijó – bairro da Água Rasa.
Alguma dúvida.
Vejam o site: http://www.boleirosdaaguarasa.com e clicando em “HISTÓRIA DO BAIRRO” e depois “COMO TUDO COMEÇOU” e encontrarão documentos oficiais que informam ser no bairro da Água Rasa o Solar e o Lar Anália Franco (hoje Unicsul – Universidade Cruzeiro do Sul).
Alguns historiadores de plantão informam ou Tatuapé ou Mooca o local dos imóveis tombados.
Contra documentos não há argumentos.
Na década de 90 a Prefeita Luiza Erundina num novo plano diretor criou o bairro “Jardim Anália Franco” subordinado ao distrito da Vila Formosa.
Agradeço a divulgação.
Waldevir Bernardo.
E-mail: historiadaaguarasa@gmail.com