Respeito pelos professores, patriotismo, brigas, namoros e amigos. Estes temas, entre outros, mostram a história de pessoas que aproveitaram, cada uma à sua maneira, as experiências e os momentos oferecidos pela escola dos estudantes ilustres e famosos do Tatuapé.
Sem mágoas ou rancores, estas pessoas são hoje um pouco, ou quase tudo, do que puderam extrair do conhecimento para o resto de suas vidas.
Washington Olivetto, empresário
Dentre os alunos ilustres do Tatuapé está o publicitário e empresário Washington Olivetto. Ele cursou o primário, durante quatro anos, no Educandário Espírito Santo, entre o fim dos anos 50 e início dos 60. Sua primeira professora, Daniela, por quem foi apaixonado, está entre suas melhores lembranças da época.
Como aluno, se disse comportado e com a vantagem de ter entrado no curso primário sabendo ler e escrever. Para Olivetto, a escola era encarada como algo prazeroso e não um problema. Adorava o recreio com as brincadeiras no pátio e a merenda.
“Por tratar-se de uma escola mista, apesar do rigor das freiras, tínhamos o benefício de poder nos aproximar das meninas. Era muito bom”, revelou o publicitário.A respeito dos amigos da época, Olivetto falou de um companheiro de sala de aula que atualmente é o médico Sidney Tojer.
“Apesar de raramente encontrar outros amigos ou amigas do Espírito Santo, é bom recordar da doçura e dedicação das freiras do Espírito Santo. Essas características de ensino são apropriadas para qualquer época”, avaliou o empresário.
O fato de ter estudado antes de 1964, segundo Olivetto, favoreceu alunos e a própria escola a não terem nenhum tipo de influência política que pudesse afetar a vida escolar.
“Tratava-se de uma escola particular boa e honesta, num período onde São Paulo possuía escolas públicas de qualidade, mas onde também os pais de classe média, como os meus, optavam por escolas particulares acreditando que elas poderiam ser ainda melhores, ou por identificação religiosa, como era o caso da minha mãe com as freiras do Espírito Santo”, afirmou.
Porcel, o aprendiz
Fabio de Oliveira Porcel, que estudou no Colégio Santo Antonio de Lisboa de 1982 a 1991, foi o vencedor da segunda edição do programa “O Aprendiz”, apresentado pelo empresário Roberto Justus, na TV Record. Porcel, como é chamado desde a época de escola, cursou do pré-primário a 8ª série na escola e destacou alguns momentos de sua infância.
Lembrou da professora irmã Clarete que obrigava os alunos a cantarem o Hino Nacional toda segunda-feira e das aulas de matemática, informática e inglês. “Apesar de serem básicas, me deram a oportunidade de direcionar minhas vontades profissionais”, contou. A professora lhe veio à mente quando, durante palestra em uma universidade, teve de cantar o hino enquanto todos o observavam.
Aprendeu com o professor de química o quanto era importante tirar os alunos da rotina. “As aulas de laboratório ou experiências fora da classe enriquecem o conhecimento prático”, revelou.
Porcel falou ainda da participação dele em peças de teatro ensaiadas em casa e de quando desfilava, no 7 de Setembro, tocando caixa na fanfarra. “Esse tipo de evento gerou amizades que resistem até hoje. Antonio e Fábio, por exemplo, trabalharam comigo depois do colégio e continuamos nos encontrando.”
Com carinho, Porcel destacou os professores Isac (história), Patrícia (inglês), Luiza (matemática) e Soreni. “Eles nos apoiavam tanto em sala, como em eventos da escola. Recordo de ver meu nome no jornal da escola, em uma redação que escrevi, e das turmas para recolher prendas para a escola e participar de gincanas. Uma época muito boa de minha vida”, finalizou.
Walter Bellintani, subprefeito
O subprefeito da Mooca, o engenheiro Walter Bellintani, foi aluno do Colégio Santo Antonio de Lisboa. Ficou na instituição de ensino de 1967 a 1974. Já na primeira série, a professora irmã Ilda marcou a sua vida por ter o mesmo nome de sua mãe.
Lembra do ensino religioso e de como todos eram obrigados a se comportar em sala de aula. Segundo ele, estava entre os mais disciplinados e disputava sempre os primeiros lugares na classe. “Naquela época, havia premiação em medalhas para os três primeiros lugares”, salientou.
Para Bellintani, o recreio era uma das horas mais divertidas. Além da merenda, momento de muitas brincadeiras entre os amigos, eles podiam reservar um tempo ainda para jogar pingue-pongue, correr com bola e também apostar corrida.
O subprefeito frisou que os tantos anos de convivência formaram elos de amizade que perduram até hoje. Inclusive fez questão de mencionar os amigos Silvana, Rosana, Fátima, Fernando e Wilson.
Sobre o ambiente político da época, ele relatou não perceber algum tipo de influência, na medida em que a escola era católica e não se discutia política partidária, pois o colégio era muito conservador.
“Nós usávamos uniformes e ficávamos em fila para entrar e sair da sala de aula. Era obrigatório rezar todos os dias, antes das atividades escolares, bem como cantar o Hino Nacional às segundas-feiras”, afirmou o subprefeito.
Se há como fazer um paralelo sobre o ensino público atual, Bellintani disse que o ensino público vem se qualificando com excelentes profissionais na coordenação pedagógica e na sala de aula. O objetivo é que ele volte a ser tão forte como o das décadas de 40 e 50.
Ricardo Izar, deputado federal
O deputado federal Ricardo Izar estudou no Educandário Espírito Santo onde fez a pré-escola, chamada também de jardim-da-infância, no período aproximado de 1945 a 1950. Na época, segundo ele, o aprendizado religioso foi uma das marcas de seu tempo de criança.
As aulas de catecismo e a primeira comunhão realizada na Paróquia Cristo Rei o levaram a tornar-se um católico praticante. As classes tinham, no máximo, 25 alunos, e as freiras eram carinhosas, acompanhavam e preocupavam-se com os alunos. Se algum ficasse atrasado nas matérias, era convidado a ficar até mais tarde na escola para aulas de reforço.
Para Izar, havia preocupação em ensinar sempre a se comportar e agir com ética, moral e caráter ilibados. Esta formação ganhou mais um reforço na disciplina com a passagem do estudante pela Emei Presidente Dutra. Lá, além de professores muito bem preparados, o deputado encontrou esportes como atletismo, futebol e basquete, este último fazendo com que entrasse para o time da escola.
O parlamentar lembrou com saudades do Colégio do Carmo. O clima de amizade e companheirismo dos colegas de classe ficava ainda mais completo, de acordo com Izar, com aulas inesquecíveis de francês, latim, caligrafia, canto orfeônico, entre outras. “As escolas de hoje não têm a mesma postura de formação do aluno para a vida”, salientou o deputado.
Toninho Paiva, vereador
O vereador Toninho Paiva, que nasceu no Tatuapé, foi estudante do Educandário Espírito Santo, de 1948 a 1953, no jardim-da-infância. A característica da escola que mais traz lembranças a ele é a da minifazenda mantida pelas freiras na época. Segundo Paiva, era uma forma dos alunos manterem contato com animais como vaca, cabrito, galinha e ainda poder participar de uma horta comunitária. “Para nós, da cidade, aquilo era altamente esclarecedor”, comentou o vereador.
Para ele, que nasceu no Hospital do Brás, o Educandário, que completou cem anos em 2004, tinha tradição no ensino religioso e em educar as crianças principalmente a terem respeito pelos mais idosos. De acordo com o vereador, não se admitia tratar pais e muito menos avós por “você”. Era “senhor” ou “senhora”. Assim, a escola ensinava como era importante conhecer a própria memória e as histórias ligadas à cultura do povo.
Para fazer o ginásio, o parlamentar passou pelo exame de admissão e depois seguiu para a Escola Duarte de Barros, dos professores Leo de Barros e Any Dib, na Avenida Celso Garcia que, de acordo com ele, era a mais tradicional do Tatuapé. “Antigamente tudo tinha um valor maior. O professor era tão respeitado que participava até de decisões do governo”, afirmou Paiva. Sobre as escolas atuais, o vereador gostaria de rever alguns valores primordiais reeditados nelas.
Osmar Basílio, diretor e professor
Aos 6 anos, Osmar Basílio, que atualmente é diretor e professor, pisava pela primeira vez numa sala de aula. E foi na escola Santo Antonio de Lisboa que ele estudou da 1ª a 4ª série. No ginásio, teve uma passagem pelo São Paulo Apóstolo, onde ficou até a 7ª série. De lá, seguiu para a Escola Estadual Professor Ascendino Reis, quando concluiu o ginásio e estudou os três anos do colégio.
Em 1963, Basílio começou a perceber que quando se é pobre as perspectivas são menores. No Ascendino, por exemplo, ele lembrou do fato de colegas abandonarem os estudos. “Muitas vezes, meus pais não tinham como comprar o passe escolar e fazia o percurso a pé de minha casa até a escola. Além de ser longe, as ruas eram de terra e muitos terrenos ainda eram cobertos por mato”, salientou.
Trabalhando durante o dia e estudando à noite, Basílio gostava da professora Mirna Bete, de língua portuguesa. Para ele, como ela exigia empenho dos alunos, foi possível aprender a escrever e a se expressar melhor. “Outra coisa que nos favoreceu foi o grupo de alunos do colégio mantido pelos três anos”, afirmou.
Segundo o empresário, hoje existem mais atrativos tecnológicos, mas o padrão de ensino deteriorou-se e perdeu qualidade. “As escolas públicas da minha época só podem ser comparadas às atuais particulares”, revelou. Basílio fez questão de falar sobre o respeito à autoridade do professor: “Ninguém deixava de fazer a tarefa de casa ou fazia bagunça em sala”, concluiu.
Pedro Fabiano, empresário
Sem muitas lembranças do pré-primário, período em que passou pelos colégios Espírito Santo e São Francisco de Assis, para Pedro Antonio Fabiano, empresário do ramo de esportes, o Grupo Escolar Visconde de Congonhas do Campo foi o que mais marcou seu início de aprendizado acadêmico. De 1957 a 1961, segundo ele, foram quatro anos de muito estudo, sob regras rígidas, brincadeiras e brigas também.
Fabiano lembra bem da professora Ilda, do primário, que era severa com os alunos indisciplinados. “Um dia fui colocado de castigo com amigos, mas não ficávamos quietos. Na manhã seguinte, a professora tinha levado grãos de milho na bolsa”, divertiu-se.
O empresário salientou também, que era impossível não brincar com o nome do colega Sumio Moraskiti na hora da chamada. A professora Odete também foi lembrada por ele.
Outras brincadeiras também resultavam em ter de encontrar as diretoras Rosa e Elvira, do “Congonhas”. Entre elas, a de levar uma bola de meia dentro da lancheira no lugar do lanche. Para jogar taco, passatempo que lembra o beisebol, quebravam galhos de árvores no intervalo. O fato levou a diretoria a revistar as lancheiras na hora da entrada dos alunos.
Antes de cursar o ginásio do Colégio Visconde de Cairu, Fabiano fez admissão no Preparatório Anchieta, onde começou a gostar de história, matéria ministrada pelo professor Umberto. Do Visconde, lembra dos professores Funaro (língua portuguesa) e Hirota (matemática).
Lá, as brigas e o esporte faziam parte do currículo. Durante os jogos de futebol de salão, por exemplo, muitos jovens se encontravam e, vez ou outra, afirmou Fabiano, surgia uma intriga. Numa delas, um soldado do Exército apanhou e levou outros soldados para acertar contas.
José Romão, empresário
Os colegas de José Romão, empresário do ramo de calçados, colocaram nele o apelido de “Valente”. Mas por que faria jus a tal codinome? Nas palavras do próprio empresário, ele teria sido expulso do Grupo Escolar Visconde de Congonhas do Campo, por volta de 1947.
Segundo Romão, que mencionou a professora Juraci, as advertências da diretoria eram constantes e um dia foi pego pulando a janela do pátio para repetir a merenda (sopa de feijão) pela terceira vez. “Porém minha saída antecipada da escola não foi causada só por isto. Depois da bagunça em sala de aula e de algumas brigas, o caso da merenda foi a gota d’água”, disse. O codinome então se confirmaria.
Em 1950, seguiu para o Colégio Espírito Santo, das irmãs Francisca e Eloina, onde terminou o primário. Em 1956, fez admissão para entrar no ginásio da Escola Duarte de Barros. Durante os dois anos que ficou na escola, foram marcantes as atuações dos professores Leo, de matemática e o de francês, matéria adorada por Romão.
Num momento quase trágico, o garoto, que havia recebido uma nota zero em língua estrangeira no boletim, foi para casa, pegou uma faca de pão e voltou para a escola com a intenção de desfazer o que ele pensava ser um mal-entendido. Já no Duarte de Barros, não encontrou o professor e desistiu da idéia. Hoje, Romão acha graça daquele arroubo de criança.
O empresário critica o excesso de liberdade de hoje nas escolas. “Não há o mesmo respeito e os alunos aprendem menos. O ensino de antes era superior. Todos faziam a lição de casa, não existia cola e a maioria adorava os professores”.
Joel Abrão, arquiteto
Em 1959, começou a vida escolar de um dos mais conceituados arquitetos de São Paulo, Joel Abrão. Os quatro anos do primário no Colégio Erasmo Braga, até 1963, foram intensos e de muitas lembranças. A primeira professora, Rosa, e a medalha de segundo melhor aluno da classe são suas menções iniciais da época. O melhor aluno foi o amigo dele, Dartagnan, que ele brinca querer enforcar até hoje.
Durante os intervalos, no pátio de terra, ele conta que os meninos gostavam de enfiar palitos nas árvores para tirar os cupins. “Jogávamos bolinha de gude e eu era um dos melhores no ‘bafo’ (jogo com figurinhas)”, vangloriou-se. Para Abrão, a preocupação maior era do caminho de casa para a escola.
“Fazia o caminho a pé pela Rua Santa Virgínia e ainda passava pelas Ruas Ururaí e Maria Eugênia. O problema é que, nesta última, encontrávamos a turma de adolescentes do Clube de Futebol Primavera. Todas as vezes eles nos colocavam pra correr”, reclamou o arquiteto.
O 1º ano do ginásio do Grupo Escolar Oswaldo Catalano, em 1964, foi cursado numa outra escola do Parque São Jorge. O prédio do Catalano, na Rua Felipe Camarão, estava em obras. No 2º ano, já na Felipe Camarão, lembra de ter de hastear a bandeira e cantar o Hino Nacional. O professor de Educação Física, Outenhares de Abreu, era disciplinador e comandava os alunos no ato cívico. Para Abrão, foi o melhor ano daquela escola.
Havia competições entre escolas, “inclusive participava do time de handebol, que chegou a vencer o Mackenzie em um torneio, e do de futebol de salão. O Catalano era forte no esporte e não perdia em nada no ensino também para escolas como o Agostiniano São José, referência na época”, explicou Abrão. Por causa da união dos colegas, tem amizade ainda hoje com Romeu, Vando e Vagão. Dos professores, o arquiteto, lembrou de Janjão (educação física), Rosa (inglês), Cleide (francês).
“O professor de química, Celso, era uma simpatia, dava uma aula dinâmica e se enturmava com os jovens. Outra figura memorável era o professor Demétrio, de desenho técnico. Ele sempre implicava com meu chiclete, inclusive me chamava de ruminante”, brincou Abrão.
O arquiteto permaneceu no Catalano no colégio e lembrou de ter assumido mais responsabilidades e até de ter um papel de liderança na escola. “Nunca vou esquecer os trabalhos escolares, as festas e o esporte”, finalizou saudoso.
Alfredo Martins, ex-vereador
Em pleno período da Revolução de 1932, o ex-vereador Alfredo Martins estudava no Grupo Escolar Estadual Gomes Cardim, que depois mudou o nome para Grupo Escolar Visconde de Congonhas do Campo.
Segundo ele, localizava-se na Rua Tuiuti, esquina com a Rua do Ouro, atualmente Padre Estevão Pernet. Do primeiro ao 4º primário, Martins viu muitas coisas acontecerem ao redor da escola e também aproveitou momentos inesquecíveis como estudante. Ainda hoje, lembra-se do diretor, professor Afonso, da professora Balbina e do atendente da escola, Braga.
Segundo o ex-vereador, o diretor era um homem comedido, de rigor disciplinar muito grande e respeito pelos alunos na escola. “Naquele período, muitas vezes as aulas eram adiadas por causa de informações sobre invasões em áreas do distrito da Zona Leste”, revelou.
Martins, aos 84 anos, fala dos irmãos barulhentos de classe, José Claro e Antonio Claro, como se fosse hoje. Não esqueceu também a família Cascapera, Rubens Barleta e Nelson Broto. Este último, ele acredita ter seguido carreira militar. Antonio Pires, o “Pires da Caio”, era outro colega difícil de esquecer, pois tratava-se do mais alto da turma.
Das brincadeiras da época, Martins lembra das corridas de 50 e 100 metros. “Com a participação de cerca de dez alunos, fui campeão por duas vezes”, alegrou-se. De acordo com ele também, era comum soltar balões, jogar futebol na terra e participar de corrida de saco.
O ex-vereador lembrou que havia uma preocupação grande com o patriotismo e todos sabiam cantar o Hino Nacional, principalmente nas datas cívicas. A respeito do ambiente da revolução, enquanto estudante, Martins falou das trincheiras criadas desde 1924, entre as Ruas Tuiuti e Vilela para proteger os soldados e que permaneceram até 1932.
Francine Barretto, fisioterapeuta
Francine Lopes Barretto Gondo formou-se pela Universidade Cidade de São Paulo – Unicid, em 1996, e fez especialização em fisioterapia ortopédica, pela Associação Catarinense de ensino em 2001.
Foi fisioterapeuta da seleção brasileira de basquete feminino adulta nas temporadas de 1997 a 2004. Atualmente, na Unicid mesmo, é docente nas disciplinas de fisioterapia desportiva e ortopédica e supervisora de estágio em ortopedia.
Quando pensou em matricular-se, tinha o intuito inicial de seguir em terapia ocupacional, mas a área era ainda muito restrita. “Resolvi então procurar áreas afins. Como fui atleta de voleibol durante muitos anos, havia sido submetida à fisioterapia muitas vezes”, lembrou.
Consultou o ranking das melhores escolas e identificou a Faculdade da Zona Leste (hoje Unicid) como um dos melhores cursos da cidade. “Iniciei pensando em seguir na área de neurologia, mas fui conduzida naturalmente ao esporte e à ortopedia. Certamente não seria tão realizada como terapeuta ocupacional”, refletiu Francine.
O que mais lhe marcou na vida universitária foi o fato de ter como objetivo, ao final do curso, retornar para trabalhar na Unicid. “Isto aconteceu depois de cinco anos, e é um sonho realizado. Sempre digo para os meus alunos que um bom trabalho na vida universitária pode gerar grandes oportunidades, inclusive de trabalho”, avisou.
Sobre um paralelo com o que aprendeu na época com o ensino ministrado atualmente, ela salientou que a evolução tecnológica é o marco desta fase do ensino. “O contato com as informações se dá praticamente em tempo real. Quando eu estudei na Unicid, a era da Internet havia iniciado. Hoje, o próprio professor tem a possibilidade de se atualizar com mais velocidade”, analisou Francine.
Também estudei no Grupo Escolar Visconde Congonhas do Campo nos anos 54 a 57 grandes recordações.
ODAIR BENTO
PARA MIM WASHINGTON OLIVETO ,DE INLUSTRE NÃO TEM NADA MESMO!
PELO QUE ESCUTEI ELES FEZ PARTE DOS QUE APOIARAM A QUADRILHA DO PT E LULA-LA .
Estudei no Grupo Escolar Visconde de Congonhas do Campo nos anos de 1946 e 1947. – Estava na turma do Romão e, também fui “despedido” pela diretoria por estar envolvido em brigas e brincadeiras de máu gosto… afinal éramos todos crianças e não tínhamos muito juízo… que saudade !!
Nossa hoje lendo os comentários sobre os ilustres do Tatuapé, voltei ao passado muito bom rever historias de meu colegas da época.
Tempos bons que não volta mais.
Também tenho orgulho de ter crescido e não abrir mão de viver no Tatuapé. O morador daqui tem tudo o que precisa para viver, e faz ainda mais, gera um volume elevado de emprego e renda para toda a região leste da cidade.
Mesmo morando e estudando em Londres e reconhecendo que São Paulo é uma cidade feia, é impossível não se apaixonar pelo Tatuapé, pelas facilidades, beleza do bairro e o fato de poder “caminhar” pelas ruas do bairro em agradáveis passeios com a família. Coisa rara em São Paulo.