ESCOLAS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL
Emei Intendente Gomes Cardim
Foi criada em 1957 e teve início como um parque para crianças. Inicialmente denominou-se Recreio Infantil Vila Gomes Cardim. A seguir o nome foi alterado para Parque Infantil Vila Gomes Cardim, depois Emei Vila Gomes Cardim e finalmente deu-se a ela o nome atual. Passou por uma reforma em 1998. Hoje, possui três salas de aulas e 213 crianças matriculadas.
Pedro Augusto Gomes Cardim nasceu em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, em 16 de setembro de 1864. Ocupou importantes cargos na administração pública. Foi um dos fundadores do Conservatório Dramático e Musical da Escola de Belas Artes de São Paulo em 1917.
Ocupou a Cadeira nº 26 da Academia Paulista de Letras. Dedicou-se ao jornalismo, à literatura e à dramaturgia. Em 1897, a Câmara Municipal o elegeu intendente. Foi o iniciador da construção do Cemitério do Araçá. Faleceu na cidade do Rio de Janeiro, em 25 de maio de 1932.
Emei Presidente Dutra
Do Parque Infantil General Eurico Gaspar Dutra, criado em 25 de janeiro de 1948, surgiria em 5 de novembro de 1984 a Emei Presidente Dutra, dirigida atualmente por Alexandre Januário Peggion. Conta com quatro salas de aulas e atende 316 crianças.
Eurico Gaspar Dutra nasceu em Cuiabá, Mato Grosso, em 18 de maio de 1883. Candidato à presidência, venceu o Brigadeiro Eduardo Gomes. Em sua gestão, de 1946 a 1951, foi promulgada a Constituição de 1946. Faleceu no Rio de Janeiro, em 11 de junho de 1974.
Emei Professora Irene Favret Lopes
Em 1956, criava-se para o lazer das crianças do Tatuapé, o Recreio Cidade Mãe do Céu – PI-88. Em 23 de agosto de 1984, o Recreio passou a ser chamado de Emei Professora Irene Favret Lopes, dirigido pelas professoras Altimary Aparecida Cepêra e Wilma Lavínia Brunelli Miranda. A Emei tem três salas e 200 crianças matriculadas. De acordo com a professora Wilma, a Emei tem capacidade para atender um número bem maior de crianças.
Irene Favret Lopes nasceu em 2 de março de 1901. Estudou na Escola Profissional do Brás. Era professora de ensino primário, secundário e normal do Estado de São Paulo. Em 1933, fundou sou escola na Penha, preocupada em atender a enorme massa de trabalhadores que abandonavam o campo e se transferiam para São Paulo. Atendia 180 alunos em três períodos, ganhando reduzido salário. Durante 54 anos dedicou-se a esse objetivo. Ela faleceu em 17 de abril de 1972.
Emei Quintino Bocaiúva
Foi fundada na gestão do prefeito Reynaldo de Barros, em 1981. Atualmente, é dirigida por Deidi Lourdes Anette dos Santos Cavenagli e conta com 336 crianças. Está inserida no Clube da Cidade Tatuapé, mais conhecido pelos tatuapeenses como o campo do Sampaio.
Quintino Antonio Ferreira de Souza, mais conhecido como Quintino Bocaiúva, nasceu em 4 de dezembro de 1836, no Rio de Janeiro. Em 1850, mudou-se para São Paulo, onde trabalhou como tipógrafo e revisor.
Jornalista polêmico, lutou muito para a implantação da República no Brasil. Desfilou ao lado do Marechal Deodoro e de Benjamin Constant, em 15 de novembro de 1889. Foi senador e presidente do Estado do Rio de Janeiro. Participou dos governos de Deodoro e de Prudente de Morais. Faleceu em 11 de junho de 1912.
Emei Silvio Romero
Foi fundada em 7 de setembro de 1956, como Recreio Infantil São José do Largo do Maranhão. Após mudar várias vezes de nome, finalmente em 21 de junho de 1979 estabeleceu-se a denominação Emei Silvio Romero. A escola é dirigida por Maria Ester Chaim Alves e conta com duas salas de aulas onde estão matriculadas 206 crianças. Diferente de todas as outras escolas infantis do Tatuapé, a Emei Silvio Romero acolhe em suas salas 41% de crianças provenientes da Penha. Isso se explica pela sua loca-lização, no limite dos dois bairros.
Silvio Vasconcelos da Silveira Ramos Romero nasceu em Lagarto, Sergipe, em 21 de abril de 1851. Aposentou-se como professor do Colégio Pedro II em 2 de julho de 1910. Romero fez parte do corpo docente da Faculdade Livre de Direito e da Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro. Silvio Romero foi um pesquisador bi-bliográfico sério e minucioso.
Pertenceu à Academia Brasileira de Letras fundando a cadeira 17, escolhendo para patrono Hipólito da Costa. Foi membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e membro correspondente da Academia de Ciências de Lisboa. Faleceu em 18 de julho de 1914, no Rio de Janeiro.
ESCOLAS MUNICIPAIS DE ENSINO FUNDAMENTAL
EMEF Arthur Azevedo
No ano de 1956, no bairro do Belém, em uma garagem da Rua Engenheiro Reinaldo Cajado, 208, instalava-se uma pequena casa de ensino. Composta por apenas duas clas-ses, cada uma delas representava uma escola: 3ª e 4ª Escola Mista Municipal do Belém. Na 3ª Escola, ministrava as aulas a professora Maria Ignes Tancler de Lemos e, na 4ª Escola, a professora Luiza R. Tancler.
Em 30 de março de 1959, a denominação é alterada para Escolas Agrupadas do Alto Belém, sendo sua diretora Neide Sanches Andrade Carapeto. Em 1969, unificadas, as escolas passam a ocupar um magnífico edifício de dois pavimentos. A inauguração foi prestigiada por inúmeras autoridades estaduais e municipais, destacando-se entre elas o Brigadeiro José Vicente de Faria Lima, prefeito do município. Atualmente denominada EMEF Arthur Azevedo e dirigida por Robson dos Santos, esta unidade possui 10 salas de aula, onde estão matriculados 894 estudantes.
EMEF Assad Abdala
Em 1989, iniciava suas atividades a EMPG Assad Abdala, em prédio doado à Prefeitura pela diretoria do Lar Sírio Pró-Infância, à Rua Serra de Bragança. Em 1999, passa a denominar-se EMEF Assad Abdala. É dirigida por Rita Maria Melchert Borges de Aquino e tem 22 salas de aula e 631 alunos do 1º ao 4º ano que passam oito horas na escola.
Assad Abdala Haddad, o patrono desta unidade, nasceu em Homs, na Síria em 23 de março de 1870. Em 1895, chegou em São Paulo e trabalhou no ramo de comércio de tecidos. Com relação ao Orfanato Sírio, em 1929, juntamente com outros empresários da colônia, financia a construção das primeiras seis casas. Em 1935, com seus recursos, manda construir o Pavilhão Central com dois pavimentos e, em 1948, o prédio da diretoria. Faleceu em 21 de abril de 1950.
EMEF General Othelo Franco
Em meados do ano de 1956 surgia uma nova casa de ensino no Tatuapé. Instalava-se numa pequena sala de um prédio assobradado, esquina da Rua Padre Adelino com a Rua Bom Sucesso.
A professora Therezinha Apparecida Augustinha Arrebola Santo Pietrota passou a desenvolver um curso de 1º grau para as crianças da região. Não cobrava nada de seus poucos alunos. Era o início das atividades das Escolas Agrupadas Municipais da Cidade Mãe do Céu. Pouco tempo depois, motivos particulares a afastaram. Foi substituída pela professora Dária Augustinha, sua irmã, até o final daquele ano.
Em 1957, a Prefeitura construiu um galpão de madeira para acomodar a pequena escola. Situava-se na Rua Jarinu, ao lado de um parque infantil, local atualmente ocupado pela EMEI Professora Irene Favret Lopes. O perigo representado para as crianças do rompimento de uma tubulação da rede de esgoto, impediu a permanência do galpão naquele ponto. Foi transferido para a Rua Bom Sucesso, na Praça Braúna, onde funcionou até 1966.
A partir de então, o número de alunos não parou de crescer. Naqueles primeiros anos o professor Pedro Arantes Filho foi seu diretor. O passo seguinte foi a construção de uma cozinha, na época não havia merenda escolar. Também foram providenciados dois banheiros. Como escola municipal de primeiro grau, funcionava em dois períodos. Pela manhã com quatro classes de 3ª e 4ª série; à tarde, com classes de 1ª e 2ª série. Em 1967, instalou-se em prédio de alvenaria, sua sede atual.
Atualmente, se denomina EMEF General Othelo Franco e em suas 11 salas de aula estão matriculados mil alunos. Possui cursos de ensino médio, fundamental e suplência.
EMEF Jackson de Figueiredo
Em 27 de fevereiro de 1957, foi criada a Escola Agrupada do Tatuapé. Teve ainda dois outros nomes: Escola Municipal do Tatuapé e Escola Municipal de 1º Grau do Tatuapé. Finalmente, em 18 de maio de 1979, foi-lhe agregado, depois de escola municipal de 1º grau, o nome de Jackson de Figueiredo Martins. Atualmente é dirigida por Luiz Carlos A. Nunes de Oliveira, diretor-substituto. A escola possui 10 salas de aula e 1.058 alunos.
Jackson de Figueiredo Martins nasceu em Aracaju, Estado de Sergipe, em 9 de outubro de 1891. Em 1909, matriculou-se na Faculdade de Direito da Bahia, na qual bacharelou-se em 1913. Convertido ao catolicismo, em 1918, adquiriu uma livraria católica. Em 1921, publicou a revista “A Ordem”. Faleceu no Rio de Janeiro em 4 de novembro de 1928.
ESCOLAS ESTADUAIS
EE Dr. Benedito Estevam dos Santos
Em 18 de junho de 1953, iniciava suas atividades o Grupo Escolar de Vila Santo Estevam. Começou a funcionar, de maneira precária, numa casa de praça do alto Tatuapé, com apenas duas salas de aulas. Ao mesmo tempo, já estava sendo construído um prédio de condições específicas, em terreno doado pelo casal Francisco e Emília Marengo. Em 1954, o nome da unidade mudou para Grupo Escolar Dr. Benedito Estevam dos Santos. Tão logo acabada a edificação, a escola mudou-se para o local que ocupa até hoje.
Em 1976, era anteposta ao nome do patrono nova nomenclatura: Escola Estadual de Primeiro Grau. Em 21 de novembro de 1995, a unidade adquire seu nome atual. A escola dispõe de 15 salas de aulas e 536 alunos.
O doutor Benedito Estevam dos Santos nasceu em Jacareí em 7 de setembro de 1866. Em São Paulo, fez o curso na Escola Normal, diplomando-se em 1896. Em 1915 formou-se em direito. Dirigiu, por mais de vinte anos, o Grupo Escolar Amadeu Amaral, na época loca-lizado na Avenida Celso Garcia, no Belenzinho. Poste-riormente, em prédio especialmente construído, o Amadeu Amaral mudou-se para o Largo São José do Belém.
Em sua gestão, tal estabelecimento de ensino foi considerado o maior, melhor organizado e próspero da América do Sul. Durante 36 anos se dedicaria ao magistério. Aposentou-se em 1928 dedicando-se algum tempo à advocacia. Pouco depois, abandonou essa carreira devido a uma doença que lhe reduziu dramaticamente a visão. Faleceu em 27 de agosto de 1950.
EE Carlos Escobar
Foi fundada em 17 de maio de 1944. É uma das escolas mais antigas e tradicionais do Tatuapé. É dirigida pela professora Maria Cristina Lopes Tomé e tem 429 alunos. Iniciou suas atividades como Grupo Escolar Carlos Escobar, passando depois para EEPG Carlos Escobar e, finalmente, estabeleceu-se a denominação atual. Além do ensino tradicional, desenvolve cursos de teatro e música.
Uma das particularidades que diferenciam a Carlos Escobar de outras escolas é a intensa e constante participação em todos os festejos por ocasião da data de aniversário do Tatuapé. Seus diretores, professores e alunos, em todas as épocas, sempre prestigiaram as solenidades organizadas pelas entidades do bairro.
EE Erasmo Braga
Criado na década de 40, o Grupo Escolar Erasmo Braga sempre foi uma das escolas mais tradicionais do Tatuapé. Inicialmente, de forma precária e improvisada, foi instalado na Rua Tuiuti em uma casa térrea e muito velha.
Posteriormente, mudou-se para a Rua Maria Eugênia, desta vez para um prédio de linhas modernas, de dois pavimentos, em ampla área arborizada e especificamente projetada para as tarefas educacionais.
Décadas mais tarde, com as modificações na legislação que trata da educação no Brasil e em São Paulo, passou a denominar-se EE Erasmo Braga. É dirigida pela professora Rosana Penha Velho e tem 12 salas de aula e 508 alunos. Dedica-se ao ensino fundamental (Ciclo I) e educação especial para deficientes auditivos.
Erasmo de Carvalho Braga nasceu na cidade de Rio Claro, interior de São Paulo, em 23 de abril de 1877. Em São Paulo, estudou na Escola Americana, que mais tarde seria conhecida como Mackenzie. Posteriormente diplomou-se bacharel em ciências jurídicas pela Faculdade de Direito de São Paulo. Foi ordenado ministro evangélico, em 1898, no Rio de Janeiro. Em 1909, ocupou a Cadeira nº 13, da recém-fundada Academia Brasileira de Letras.
Erasmo Braga foi um excelente escritor e conferencista. Entre todos os seus trabalhos literários, destaca-se a Série Braga de livros escolares, que foi a única a ser traduzida e utilizada no Japão. Erasmo Braga faleceu em 11 de maio de 1932.
ETE Martin Luther King
Em 18 de fevereiro de 1965, era criado o Ginásio Industrial Estadual do Tatuapé, resultado de um desmembramento do antigo Colégio Industrial Estadual Getúlio Vargas, situado na Rua Piratininga, no bairro do Brás.
Em 1968, em face da morte do líder pacifista americano, Martin Luther King, em sua homenagem a escola passou a denominar-se Ginásio Industrial Estadual Martin Luther King. De 1971 a 1973, é rebatizada, passa a Colégio Técnico Industrial e, em 28 de janeiro de 1978, EESG Martin Luther King, sob jurisdição da 7ª Delegacia de Ensino.
Em 1993, a escola é transferida para o Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza. Atualmente, voltando às origens, reentitula-se Escola Técnica Estadual Martin Luther King. Oferece cursos de mecânica, mecatrônica, segurança do trabalho, automobilística, administração, além do ensino médio tradicional e tem 969 alunos.
Martin Luther King nasceu em 15 de janeiro de 1929 em Atlanta, Geórgia, Estados Unidos. Estudou no Seminário Teológico Crozr, na Pensilvânia, tornando-se pastor pro-testante. Prosseguiu com seus estudos na Universidade de Boston, formando-se em direito.
Tornou-se conhecido em seu país por liderar, em 1955, uma campanha contra a segregação racial, iniciada pela proibição do uso dos ônibus pelos negros em Montgomery, Alabama. Em 1964, em face de suas atividades pacíficas em prol dos direitos civis dos negros americanos foi agraciado com o Prêmio Nobel da Paz. Em 4 de abril de 1968, foi assassinado em Memphis por um dos radicais que, infelizmente, infestam os Estados Unidos.
EE Oswaldo Catalano
Foi criada em 1958 sob a denominação de Segundo Ginásio do Tatuapé. Na época apenas compreendida como extensão do Instituto de Educação e Escola Normal Professor Ascendino Reis, que ficava na Rua Tuiuti. No início de 1965 seu nome foi alterado para Ginásio Estadual Cristo Rei e, poucos meses depois, para Ginásio Estadual Oswaldo Catalano, uma homenagem ao ilustre farmacêutico e professor paulista. Em 15 de outubro de 1968, na gestão do então governador Abreu Sodré, mudou-se para sua sede na Rua Felipe Camarão. Atualmente, está sob a direção da professora Mariangélica Arone e conta com 48 salas de aula e 1.900 alunos. Possui cursos do ensino médio, a partir do 1º ano colegial.
EE Professor Ascendino Reis
Foi criada em 31 de dezembro de 1952. Iniciou o ano letivo em fevereiro do ano seguinte com aulas para todas as séries ginasiais. Entre 1957 e 1960, passou a colégio com a instalação dos cursos científico e clássico; em 1961, anexou-se a ele a Escola Normal instalada no Tatuapé.
No início de suas atividades, por não ter prédio próprio, desenvolveu o curso ginasial, apenas no período noturno, nas instalações do Visconde de Congonhas. Nessa época, denominava-se Instituto de Educação Estadual Ascendino Reis. Até então, não havia ginásios públicos no Tatuapé, o Ascendino foi o primeiro. Em 1963, transferiu-se para sua sede própria, com cursos ginasial, científico, clássico e normal nos períodos da manhã, tarde e noite. A partir de 1964, disponibilizaram-se quatro classes para o curso primário.
Com a reestruturação da Rede Oficial de Ensino, o Departamento Regional da Educação da Grande São Paulo transformou o instituto em Escola Estadual de Segundo Grau, extinguindo o curso primário e todo o 1º grau. Atualmente estudam 2.200 alunos, em 18 salas de aula. Em 27 de março de 1993, foi inaugurado o Auditório Giselda Maria Caron Fiorini, para 250 pessoas.
O professor Ascendino Reis nasceu em 20 de abril de 1853. Aos 21 anos formou-se em medicina, na Bahia. Mais tarde, em 1890, diplomou-se em ciências jurídicas pela Faculdade de Direito de São Paulo. Ascendino Reis era catedrático de farmacologia da Escola de Medicina, major-médico do Exército e clínico de inúmeras instituições.
Foi lente da Escola Normal secundária desta capital, ocupando as cadeiras de geografia, corografia e astronomia. Extremamente erudito, nas ausências, substituía os professores de português, francês, inglês, latim, história do Brasil, história natural e pedagogia. Suas aulas tinham um cunho singular. Apreciava que seus alunos apresentassem objeções sobre o que ensinava. Em face disso, as aulas decorriam em grande algazarra e às vezes até com momentos tumultuosos. Ascendino Angelo dos Reis faleceu em 1927.
EE Professor João Borges
Foi criada em 1962 com a denominação de Grupo Escolar da Cidade Patriarca. Um ano depois, foi rebatizado como Grupo Escolar Professor João Borges. É dirigida pela professora Claudete Aparecida de Paulo. Alguns anos depois houve uma nova alteração do nome, desta vez para EE Professor João Borges. Conta com 18 salas de aula e atende 1.898 alunos. O patrono da escola é o professor João Carlos da Silva Borges.
EE Professor João Clímaco da Silva Kruse
Em 18 de fevereiro de 1957 nascia o Grupo Escolar de Vila Paris, que se instalou a princípio na Praça Ituzaingó. Permaneceria naquele local até 1965, a seguir, mudou-se para o prédio que ocupa até o dia de hoje, na Rua Tuiuti, e passou a se chamar Grupo Escolar Professor João Clímaco da Silva Kruse.
Um aspecto interessante ocorreu em seu desenvolvimento, de 1957 a 1971, oferecia ensino da 1ª a 4ª série. Na seqüência, a cada ano lhe foi sendo acrescentada uma série até atingir, em 1975, a 8ª série. De 1976 em diante, alterou-se a sigla inicial que passou para EEPG.
Em 1987, ao ser agregado a ela o supletivo de 2º grau, nova mudança, desta vez para EEPSG. Até que, em 1995, com a reorganização da rede estadual de ensino definiu-se sua denominação atual: EE Professor João Clímaco da Silva Kruse. A escola, dirigida por Janete T. Rando Jardim, tem 11 salas de aula e 531 alunos. Possui os seguintes cursos: ensino fundamental para 1ª a 4ª série e também uma modalidade especial para deficientes mentais.
João Clímaco da Silva Kruse nasceu em 30 de março de 1902. Fez o primário na Escola Normal da Praça da República, nela obtendo também o diploma de professor. Em 1931 foi professor interino no Grupo Escolar do Brás.
Efetivou-se como professor na cidade de Olímpia, assumindo em 1933 o cargo de diretor na escola local. Foi o encarregado educativo, técnico de educação, representante da Secretaria da Educação no 1º Festival de Cinema Internacional, junto ao serviço de Expansão Cultural. Participou da Revolução Constitucionalista de 1932. Destacou-se em sua trajetória pelo amor e dedicação à infância. Dedicou-se ao desenvolvimento do cinema educativo do Estado de São Paulo e no campo educacional.
EE Professor João Dias da Silveira
Em 24 de outubro de 1962 era criado o Ginásio Estadual de Vila Zilda. Em 17 de dezembro de 1975 seria rebatizado para: Escola Estadual Professor João Dias da Silveira. Dirigida por Célia Constância B. Marchetti, a escola dispõe de 11 salas de aula e 1.832 alunos. Possui cursos do ensino médio regular e supletivo, ensino fundamental e médio e espanhol.
EE Professor Paulo Novaes de Carvalho
Foi fundada em 21 de junho de 1941 com o nome de Escola Mista Isolada de Vila Brasil. Em 1947 passava a denominar-se Grupo Escolar de Vila Brasil. Em 1956 adquiria o nome de seu patrono: Grupo Escolar Professor Paulo Novaes de Carvalho. Em 1998, finalmente, definia-se sua denominação atual. Na época de sua instalação Fernando Costa era o governador do Estado e Francisco Prestes Maia o prefeito da cidade. Atualmente é dirigida por Jorge Luiz Muniz Santos, conta com 12 salas e 1.139 alunos. Dedica-se ao ensino fundamental II e ao ensino médio.
Paulo Novaes de Carvalho nasceu no dia 27 de feve-reiro de 1905. Diplomou-se em 1923 pela Escola Normal de São Paulo, exercendo a profissão na Escola Rural de Carlos Norberto, em Descalvado. Por estar sempre atento à evolução da pedagogia, fez o primeiro curso do setor no antigo Instituto de Especialização Pedagógica da capital.
Por delegação do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos reorganizou o ensino no território do Acre, lá criando e instalando a sua primeira Escola Normal, hoje denominada Instituto de Educação Professor Lourenço Filho. Na gestão de Sud Menucci, na ocasião presidente do Centro do Professorado Paulista, Paulo Novaes de Carvalho foi homenageado em sessão solene. Em sua memória, foi dado seu nome ao Grupo Escolar de Vila Brasil, no Tatuapé. Uma singela homenagem a quem tanto fez pela educação da criança brasileira.
EE Professora Blanca Zwicker Simões
Foi fundada no governo de Ademar de Barros, em 1965, no Jardim Anália Franco, na época, uma das mais atrasadas regiões do bairro. Iniciou como Grupo Escolar Vila Regente Feijó. Após aquele primeiro batismo, em face das várias alterações implementadas pela Secretaria da Educação, passou a chamar-se EEPSG Professora Blanca Zwicker Simões e, finalmente, para sua denominação atual. É dirigida pela professora Edy Baldass, tem 15 salas de aulas e 1.049 alunos.
EE Visconde de Congonhas do Campo
Talvez a Visconde de Congonhas seja a escola mais antiga ainda em atividade no bairro. Seu Decreto de criação é datado de 15 de janeiro de 1925, porém sabe-se que em 1927 já se formava a primeira turma de estudantes. Logo estes teriam iniciado o curso em 1923, pois de outra forma não teriam permanecido durante os quatro anos necessários. Iniciou as atividades como Escolas Agrupadas de Vila Gomes Cardim, tendo como seu diretor o professor Affonso de Lócio Seibilis.
Posteriormente, a escola teve seu nome alterado para Escolas Reunidas de Vila Gomes Cardim e Grupo Escolar de Vila Gomes Cardim. Também passou por diversas mudanças de endereços. Começou em uma grande casa térrea na Rua Coelho Lisboa, esta na época pertencia à família de Antonio Camardo. Passou depois para uma outra casa na Rua Tuiuti que, fora a casa da administração da propriedade do Coronel Luiz Americano.
Finalmente, instalou-se, isso por volta do ano 1935, no magnífico prédio de dois pavimentos que ocupa até os dias atuais. Este prédio, edificado em linhas modernas e arrojadas e dentro de padrões específicos para a finalidade de ensino, enobreceu sobremaneira o bairro. Suas salas de aula são amplas, possui janelões e quadros de ardósia que ocupam toda a parede.
Atualmente, a escola é dirigida por Maria Fátima Pizzi Albino e tem 1.240 alunos. A unidade está voltada para o ensino fundamental, da 5ª à 8ª série e ensino médio, suplência.
Lucas Antonio Monteiro de Barros nasceu em Congonhas do Campo, Minas Gerais, em 13 de outubro de 1767. Formou-se em humanidades e leis pela Universidade de Coimbra, em Portugal, na qual fora admitido em 1782. Foi deputado pela província de Minas Gerais às Cortes e à Assembléia Constituinte de 1823. Foi escolhido como senador pela província de São Paulo.
Exercendo o cargo presidencial, fundou uma biblioteca pública, instituiu o Seminário da Glória, estabeleceu a roda de expostos à Casa de Misericórdia, restaurou o Jardim Público da Luz, impulsionou a estrada ligando Santos a Cubatão. Em 19 de outubro de 1832, foi nomeado ministro do Supremo Tribunal de Justiça.
Em 5 de janeiro de 1832, tornava-se presidente do Tribunal. Aposentou-se em 1842. O governo imperial concedeu-lhe o título de barão em 1825, o de visconde em 1826 e o de visconde com grandeza em 1841. O Visconde de Congonhas do Campo faleceu no Rio de Janeiro em 10 de outubro de 1851.
Gostaria sim de ver meu histórico .inclusive uma foto da escola pois estudei lá em 1966 .
Escola .
Emelec. General Othelo Franco
Bom dia! Faltam dados nesse texto.
Estudei de 1971 à 1979 na EE João Dias da Silveira. Em 1971, chamava-se Grupo Escolar do Tatuapé, inclusive, a camiseta do uniforme era um lindo tatu , de estudante!!! Minha professora foi Dona Dolores, uma senhora muito maravilhosa!!!! Se alguém for dessa época, entre em contato comigo , por favor.
Meu zap 13 991595018.
Mas peço que corrijam os dados dessa escola maravilhosa, que me trás muitas saudades!!!!
Que saudade! Eu e meus quatro irmãos estudamos no Visconde de Congonhas do Campo. Como mais novo dos quatro terminei o curso primário (à época) no ano de 1.954 e lembro=me como se fosse hoje da Dna. Georgina minha professora do terceiro ano e da Dna. Maria do segundo que me castigou porque, naquele tempo usava-se cadernos de capas duras e eu imaginando que ela fosse sair da sala peguei o caderno e dei com ele na cabeça do amigo que sentava-se à minha frente. Ocorre que ela fingiu que iria sair mas voltou e presenciou tudo, ato contínuo veio diretamente à mim e deu-me um safanão na orelha que deve estar zunindo até hoje. Nem por isso meus pais vieram reclamar como o fazem hoje, muito pelo contrário nem souberam do ocorrido. Eu era feliz e não sabia!!!
me ajudem
por favor ppreciso urgente de uma declaração escolar, pois estudei em 1972 na escola estadual de 1ª grau 12 de novembro em cuiaba , por fvor me ajud se nao vou perder minha vagaem urgente,
ESTUDEI NA EPOCA DE 1960 GOSTARIA DE TER MEU ESTORICO