O “circuito” de bares existente na Rua Emília Marengo, no Tatuapé, entre as ruas Otelo Rizzo e Itapura, continua gerando problemas aos moradores do entorno. Entre debates, reuniões com moradores, delegados, PM e donos de bares, já se vão pelo menos dois anos para chegar a um acordo que favoreça quem reside no local e empresários. Infelizmente, segundo vizinhos e vídeos veiculados em redes sociais, os episódios de brigas e som alto seguem ocorrendo.
Do outro lado, Prefeitura Regional Mooca e Psiu (Programa do Silêncio Urbano) não se entendem para amenizar as dificuldades apresentadas. Enquanto a regional afirma que aplica multas sobre irregularidades apresentadas por alguns estabelecimentos, agentes do Psiu não fiscalizam como deveriam e ainda dificultam acordos promovidos entre bares e a delegada titular do 30º DP, Ana Lúcia de Souza. No último desencontro, Ana Lúcia propôs aos empresários que colocassem correntes nos pontos de passagem permitidos pela Prefeitura. Contudo, fiscais do Psiu proibiram a ação. A Regional Mooca, de sua parte, afirmou que tentará desfazer o mal-entendido.
“Foram feitas ações de conscientização”
De acordo o delegado assistente do 30º DP, Eduardo Henrique de Carvalho, a delegacia vem cumprindo as determinações estabelecidas pelo Ministério Público, enviando relatórios todos os meses. Nesses documentos, constam as investigações e ações em conjunto com a PM, operações e o trabalho de orientação e conscientização dos empresários locais.
Apesar disso, Carvalho afirmou que os moradores deveriam constituir outra abordagem em suas denúncias de perturbação de sossego. “Ao invés de instaurar um inquérito, daria mais resultado aos envolvidos registrar um Termo Circunstanciado durante o flagrante. Para isso, o denunciante vai à delegacia com o denunciado e detalha o caso. Como o TC segue outro trâmite, logo o processo vai a julgamento e a vítima consegue ser indenizada. Ou seja, o comerciante vai sentir no bolso”, explicou o delegado assistente.