O Ministério Público de SP denunciou, nesta segunda-feira, dia 29, Fernando Sastre de Andrade Filho por homicídio doloso qualificado e lesão corporal gravíssima. O empresário foi denunciado na modalidade de dolo eventual, que é quando a pessoa assume o risco por suas ações. O homicídio doloso qualificado tem pena de 12 a 30 anos de reclusão, e a lesão corporal gravíssima pode elevar a pena total em um sexto.
Apesar da Justiça paulista já ter negado dois pedidos de prisão contra Fernando, a promotora que cuida do caso, Monique Ratton também se manifestou a favor da decretação da prisão preventiva do acusado, “para evitar que o denunciado, como já fez ao longo das investigações, influencie as testemunhas”.
As investigações apontam que Fernando ingeriu bebida alcoólica em dois estabelecimentos antes de dirigir seu carro.
JUSTIÇA MILITAR
O Ministério Público também requisitou o compartilhamento das provas com a Promotoria da Justiça Militar, para que os policiais militares que liberaram o empresário da cena do acidente, sem a realização do teste do bafômetro, possam eventualmente responder por crime administrativo.
De acordo com o estudante de Medicina Marcus Vinícius Rocha, que estava no banco do carona no Porsche e perdeu o baço depois de ficar em coma induzido no Hospital São Luiz durante 12 dias, seu amigo estava alterado ao pegar o carro para dirigir, o que veio a causar o acidente que matou o motorista de aplicativo Ornaldo Viana, que conduzia o Sandero.
Um vídeo captado em câmeras de segurança, mostra ele, sua namorada e a namorada de Fernando tentando demovê-lo da ideia de assumir o volante do Porsche momentos antes do acidente fatal.
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