A Secretaria de Segurança Pública divulgou dados sobre a criminalidade na região administrada pelo 30º DP e pela 1ª Cia. do 8º Batalhão da PM. A partir dos índices é possível efetuar um comparativo entre os anos de 2016 e 2017, tendo como base o mês de março.
ÍNDICES ZERADOS
De acordo com os números, é possível perceber que existe uma estabilidade entre alguns números apresentados e alguns destaques positivos em outros. Por exemplo, os homicídios dolosos ficaram em zero, assim como as lesões corporais com morte. As tentativas de homicídio caíram para zero também. No caso dos latrocínios, os registros se mantiveram em zero desde o ano passado. Outro dado positivo está ligado aos estupros e estupros de vulneráveis, pois foram dois em 2016 e agora está em zero.
FURTOS DE VEÍCULOS
Ainda dentro do trabalho diferenciado executado pelas polícias, os índices de roubo a banco estão em zero. Já os roubos de carga caíram de três para um. O que surpreendeu foi o declínio nos furtos de veículos, tendo sendo sido registrados 91 em 2016, com a queda para 80 no comparativo deste ano.
VARIAÇÕES
No que diz respeito às variações, elas não estabeleceram diferenças tão grandes. As lesões corporais culposas em acidentes de trânsito aumentaram de 20 para 24. Quanto aos roubos outros, a elevação foi de 106 para 114. A subida nos índices também foi detectada na questão dos roubos de veículos, de 31 para 34, demonstrando uma pequena diferença. O mesmo pode se dizer dos furtos outros, já que os registros foram de 218 para 225.
MORADORES
De acordo com o comandante da 1ª Cia., capitão Felipe Lima Simões, os resultados apresentados apontam para ações de esforço entre as polícias Militar e Civil, com o apoio dos moradores da região. “Denúncias, câmeras de segurança instaladas em prédios, comércios e casas, além do programa Vizinhança Solidária, fazem do bairro um local mais seguro”, afirmou.
POSTURA
Para o capitão, o mais importante é que as pessoas mantenham uma postura de denunciar, registrando o boletim de ocorrência para que a Justiça possa penalizar os culpados. “Não deixaremos de atender as reclamações, mas também pedimos que os órgãos da Prefeitura, como Prefeitura Regional Mooca e CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) nos deem suporte em situações cuja ação está mais relacionada ao administrativo do que a atos criminosos”, completou Lima.
Sérgio Murilo Mendes