Moradores acostumados a utilizar a passarela que dá acesso à estação Vila Matilde do Metrô, reclamam da deterioração da passagem. Segundo eles, como ela tem início na Rua José Manso, paralela à Avenida Radial Leste e segue por cerca de 150 metros, sem cobertura, deve sofrer com ação do tempo. Para parte dos usuários, existe a possibilidade das grades de proteção enferrujarem e do mato invadir o espaço reservado aos pedestres.
BARRAS E GRADES
Outros problemas recorrentes são: a torção das barras de ferro e grades ou o furto de parte das proteções. Isso faz com que as pessoas fiquem com receio de percorrer o caminho até o Metrô com medo de serem abordadas por assaltantes. Inclusive porque não há iluminação suficiente no local, facilitando a ação de bandidos.
ESTUDANTE
A estudante Raquel da Silva pede mais atenção para o local, pois passa pelo local bem cedo, para ir trabalhar, e depois, por volta das 23h30, quando retorna da universidade. Conforme Raquel, são dois momentos tensos para ela, pois sente-se totalmente vulnerável durante a travessia. “Além de estar escuro, os comércios estão fechados e as casas são distantes. Caso eu seja atacada no meio do caminho, não terei como fugir. Se gritar, ninguém ouve também”, desabafou.
POSTES E ÁRVORES
Uma aposentada, que preferiu não se identificar, afirmou que a passagem poderia estar melhor conservada e sugeriu investimentos em acessibilidade. Para ela, o trajeto é íngreme em alguns pontos e o piso está mais liso, por conta do desgaste natural. Por isso, a moradora pediu um cuidado maior do Metrô ou da Prefeitura, por meio da Secretaria da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida. A moradora completou dizendo que para a pessoa que utiliza cadeira de rodas está difícil até chegar na passarela, pois na Rua José Manso as calçadas são estreitas e cheias de postes e árvores.