Andando pelo Tatuapé é possível verificar a grande quantidade de lixeiras papeleiras e Pontos de Entrega Voluntária (PEV’S) espalhados pelo bairro. Conforme divulgado pele Prefeitura, até o dia 14 de junho, 12.603 novas lixeiras foram instaladas na capital. Esse número atende a todas as regiões, mas em certos casos, em menos de uma semana é possível ver os equipamentos em mau estado, que na maioria das vezes, têm o vandalismo como principal causador do problema, como acontece no bairro.
PUNIÇÃO
A Lei 2.848 de 7 de dezembro de 1940, sobre o Dano ao Patrimônio Público, esclarece no Artigo 163 que destruir, inutilizar ou deteriorar o patrimônio da União, Estado, Município, empresa concessionária de serviços públicos, entre outros, resulta em pena de um mês a seis meses de detenção, ou multa ao infrator.
COLETA E MANUTENÇÃO
Segundo a Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb), da Secretaria de Serviços, os garis são os responsável pelo recolhimento de resíduos das lixeiras papeleiras. A manutenção é feita no período de uma a duas semanas, com reparos na alça que a sustenta sobre o poste, higienização e remoção das pichações. As lixeiras quebradas são removidas e não existe um tempo certo para a reposição, que é atendida conforme a necessidade dos locais.
A Amlurb também informa que caso exista a necessidade de recolhimento de resíduos antes do período estipulado pelo serviço, o cidadão também pode acionar o Disk Limpeza pelo telefone 0800 7777 156.
O QUE SÃO OS PEV´S?
Os Pontos de Entrega Voluntária (PEV´S) estão instalados em locais estratégicos para incentivar a população a descartar corretamente os resíduos, aumentando a conscientização sobre a preservação do meio ambiente. Os equipamentos têm capacidade para receber 2.500 litros de materiais recicláveis, inclusive para resíduos eletrônicos como pilhas e baterias.
RESÍDUOS ELETRÔNICOS
Em entrevista, a Assessoria de Imprensa da Secretaria de Serviços (SES) esclareceu as dúvidas mais frequentes da população sobre o descarte de materiais eletrônicos, através da reportagem.
Gazeta: O que fazer com os aparelhos digitais que não são mais usados?
SES: Devem ser enviados para a reciclagem, por meio das PEV´S.
Gazeta: Por que é importante direcionar os objetos para os locais corretos?
SES: Para que sejam destinados de forma ambientalmente correta e segura, diferente dos outros resíduos o lixo, os eletrônicos possuem alguns itens que são contaminantes e devem ser tratados.
Gazeta: O que podemos fazer para conscientizar as pessoas para descartarem os objetos em locais corretos?
SES: Através de educação ambiental, informação e divulgação.
Gazeta: Como essa ação ajuda na preservação do meio ambiente?
SES: Já devastamos nosso planeta para obter a matéria prima que julgamos necessária, na reciclagem ele volta para a cadeia produtiva e iremos devastar bem menos o planeta.
Gazeta: Para onde são levados esse objetos que não podem ser reciclados?
Ses: Os itens que possuem contaminantes, devem ser enviados para descontaminação.
Gazeta: Nenhum componente é utilizado para reciclagem?
SES: Na Coopermiti, cooperativa conveniada à Prefeitura, 98% do material que chega é para descaracterização e reciclagem, uma pequena parte vai para o acervo do nosso museu e as vezes é possível recuperar algum equipamento para uso interno ou para atender as solicitações de doações.