O próximo prefeito assumirá a administração da cidade junto com os temporais de verão e, consequentemente, as enchentes. Para tentar amenizar o problema, a Prefeitura investiu em piscinões e mini-reservatórios espalhados em pontos críticos. Mesmo assim, uma outra questão grave que existe na cidade, mas que foi abordada de maneira tímida, está relacionada às antigas galerias de águas pluviais. Construídas na década de 1950, em muitos bairros, até hoje elas permanecem iguais.
INFRAESTRUTURA
A região do Tatuapé pode ser utilizada como exemplo desta infraestrutura ainda ultrapassada em grande parte das ruas, apesar da Subprefeitura Mooca ter realizado obras emergenciais em algumas delas, como foi noticiado nesta Gazeta. Temidas por muitos moradores, as enchentes em vias como Monte Serrat, Antonio de Barros, Tijuco Preto, Euclides Pacheco, entre outras, afligem as pessoas que esperam por mais investimentos neste sentido.
REVITALIZAÇÕES
As revitalizações de galerias que passam por ruas como a Professor Pedreira de Freitas, Serra de Bragança e Serra de Botucatu, deverão passar por um teste nos próximos meses. Caso essas vias passem incólumes pelas enxurradas, a Prefeitura poderá continuar aplicando os projetos. Isto porque, por enquanto essas construções foram paralisadas. De acordo com a assessoria da Sub Mooca, no momento não há nada programado, até por conta das eleições em curso.
OUTROS BAIRROS
Para os habitantes do Tatuapé e de outros bairros da Zona Leste afetados por enchentes, a nova equipe que assumirá as secretarias municipais terá muito trabalho caso a cidade continue tendo seu solo impermeabilizado pelo concreto e asfalto. Urbanistas apostam numa retomada dos espaços verdes, contudo, afirmam que a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente precisará ser fortalecida pelo prefeito, pois nos últimos anos ela não recebeu a importância devida.
CALÇADAS
Um dos programas criados em conjunto pela Secretaria e Dersa, das chamadas “calçadas verdes”, por exemplo, não obteve êxito em vários bairros e foi muito criticado pela população. Isto porque a Prefeitura perdeu a oportunidade de criar mais pontos de absorção da água da chuva e deixou que a empresa Desenvolvimento Rodoviário SA quebrasse os passeios, mas sem entregar os sistemas de drenagem.