Centenas de pessoas já confirmaram presença por meio de redes sociais na próxima passeata “Tatuapé sem violência”, que irá ocorrer no próximo dia 17 de outubro, a partir das 19 horas, com concentração no Largo São José do Maranhão.
Através do e-mail: tatuapeseguro.comunidade@gmail.com muitos aproveitaram para expor ideias, reivindicações, protestos e também se engajar no movimento que teve início após a morte de Cláudia Roberta Machado Romão, estudante de uma universidade do bairro, dia 26 de agosto.
Tentando obter mais adesões, além da Internet, o grupo formado pelos moradores Cristiane Gambare, Karina Bini, Patricia Jorge, Debora Pinheiro, Marcus Vinicius, entre outros, também está distribuindo panfletos no Tatuapé com a intenção de conscientizar o maior número de pessoas sobre a importância da manifestação.
HORA DE UNIÃO
Para Debora, é hora de unir os moradores da região entorno de uma única causa: a melhora na segurança das pessoas.
Durante o primeiro protesto realizado em setembro, muitas pessoas aplaudiram, enquanto outras prometeram a participação este mês. De lá para cá, a Polícia Militar ampliou o número de operações em algumas ruas e praças do Tatuapé e Zona Leste, averiguando carros, motos e motoristas, na tentativa de recolher armas, drogas e de apreender condutores alcoolizados, numa atuação conjunta com o Detran.
MEDO DE SAIR
Mesmo assim, muitos moradores dizem ainda não terem recuperado a sensação de segurança para saírem às ruas durante a noite. Segundo eles, há diversos lugares com usuários de droga e moradores de rua que acabam intimidando as pessoas de transitarem por praças ou de frequentarem comércios. Outro motivador do medo são alguns frequentadores dos bares existentes na região do Tatuapé. Principalmente os que investem em aparelhagem de som para os carros e acabam atraindo ambulantes, que comercializam bebidas alcoólicas, e suspeitos de vender drogas.
BASE MÓVEL
Moradores pedem o policiamento ostensivo 24 horas, a volta da base móvel da Policia Militar ao Largo São José do Maranhão, controle da taxa de violência e criminalidade, retorno do policiamento ciclístico e da ronda feita com motocicletas, dividindo o Tatuapé em quatro polos diuturnamente. Eles também querem a criação de uma tropa especial para viabilizar o aumento do efetivo policial e de viaturas, cobrindo o déficit de segurança existente na região.