Em entrevista a esta Gazeta, a presidente do Conseg do 52º DP, Isabel Secco Dias, afirmou que o entorno do Largo São José do Maranhão, no Parque São Jorge, está sendo beneficiado com o policiamento a pé e com algumas blitze da Polícia Militar.
ESPERANÇA
Isabel, que é moradora da região, afirmou ter esperança de que o Largo receba uma atenção maior por parte da Prefeitura. “Há tempos pedimos aparelhos de ginástica para idosos no local, porém só são contemplados lugares distantes de nós. Muitos moradores da região costumam fazer caminhada em volta da praça e mereciam ser atendidos”, sugeriu.
SEM-TETO
Outra questão levantada pela presidente do Conseg diz respeito a um homem que adotou como local de moradia a esquina da Rua Antonio de Barros com a Estrada Velha da Penha, junto ao Largo. Conforme Isabel, ele permanece no lugar com sua carroça, cachorro, objetos pessoais e recicláveis. Com relação às bases móveis da GCM e PM, ela revelou que nenhuma das duas voltou a estacionar no “Maranhão”, nem mesmo esporadicamente, como ocorria antes. Há alguns meses, representantes das instituições informaram que os equipamentos tinham sido deslocados para áreas mais críticas com relação à criminalidade.
NARGUILÉ
Já o Largo Nossa Senhora do Bom Parto, que é beneficiado com a base da GCM até as 18 horas, sofre com outros problemas após esse horário. Conforme moradores e comerciantes do entorno, jovens chegam ao espaço, por volta das 20 horas, e ficam consumindo narguilé. Além deles, alguns meninos e meninas aproveitam a ausência da Guarda Municipal para utilizar drogas como maconha. Segundo proprietários de estabelecimentos, esse tipo de utilização da área pública tem afastado consumidores e pedestres que gostam de caminhar à noite.
AÇÃO CONJUNTA
Agora, eles esperam pela ação conjunta entre a PM e a Polícia Civil, órgãos representados pelo capitão Fábio Pellegrini, comandante da 1ª Cia. do 8º BPM/M, e pelo delegado titular do 30º DP, Renato Felisoni. A atuação terá como objetivo a recuperação do “Bom Parto” pela população e a investigação de possíveis envolvidos com a comercialização de drogas. Atualmente, idosos que se utilizam das mesas e bancos ou dos equipamentos de ginástica, tentam conviver pacificamente com skatistas durante o dia.