Moradores do Tatuapé reuniram-se no Colégio Amorim, na segunda-feira, dia 20, para mais um encontro do Conseg (Conselho Comunitário de Segurança) correspondente ao 30º DP e à 1ª Cia. do 8º Batalhão da PM. Durante a reunião, problemas relacionados a barulho, uso de drogas, vandalismo e bagunça, gerados por frequentadores de estabelecimentos na Rua Emília Marengo e Avenida Regente Feijó, voltaram à pauta.
LUTA SEM FIM
No caso da Rua Emilia Marengo, residentes da Rua Mozart de Andrade lutaram por mais de um ano para conseguir que a fiscalização da Prefeitura fosse ao comércio conhecido como “Bar do Chula”. Durante o processo, a PM esteve no local várias vezes e os moradores conseguiram uma reunião com a delegada titular do 30º DP, Ana Lúcia de Souza; com o comandante a 1ª Cia., capitão Felipe Lima Simões; e com o então subprefeito da Mooca, Evando Reis.
CRÍTICAS
Após o empenho de todos, o bar mudou de endereço. Contudo, um novo foi aberto e as mesmas dificuldades voltaram. Agora, as pessoas buscam a ajuda da administração da Prefeitura Regional Mooca para que a documentação do lugar seja avaliada. Elas também esperam pela volta do Psiu (Programa de Silêncio Urbano) à rua para medir os decibeis gerados pelo novo comércio e também pelos demais já existentes na Emília Marengo. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) foi criticada por não punir os motoristas estacionados irregularmente ou que dirigem acima do limite de velocidade.
“PANCADÃO”
Os moradores de condomínios próximos à Avenida Regente Feijó engrossaram o coro de descontentamento. Há pelo menos dois meses eles estão tentando encontrar um caminho para amenizar a situação criada por alguns clientes de postos de gasolina existentes na avenida entre as ruas Guandu e Oiti. Segundo eles, os carros estacionam, ligam o som no último volume e começam o “pancadão”. Como o mesmo problema havia sido resolvido há cerca de dois anos, os vizinhos acreditavam que a discussão tinha ficado no passado. No entanto, a questão voltou com força total.
“FUNKEIROS”
As áreas pertencentes aos postos são extensas e elas possuem lojas de conveniência com bebidas e lanches, fatores que atraem muitos “funkeiros” e atrapalham a vida de quem reside no entorno. Apesar de não haver nenhum tipo de problema no fato desses locais terem lojas, um engenheiro da Prefeitura Regional Aricanduva/Formosa/Carrão avisou que os donos dos postos podem ser punidos caso esses comércios estejam exercendo funções com desvio de finalidade.
Vi agora esta matéria. Só para comentar que o pancadao continua nos postos citados e o som é infernal. Hoje foi até as 5 da manhã.