A dengue está avançando sobre vários bairros da Zona Leste. Em relação ao Tatuapé, a situação não é diferente. Há vários imóveis com piscinas abandonadas e caixas de água sem tampa. Existem terrenos repletos de entulho e lixo. Além disso, nessas áreas o mato não é cortado há meses. O morador e advogado Eugênio Guadagnoli, entre outros vizinhos, chamou a atenção da Subprefeitura Mooca para um lugar desocupado na Rua Caetanos. Sem manutenção, o local se transformou em um ponto viciado. “No mesmo endereço fica um ônibus parado que acumula água da chuva”, revelou Guadagnoli.
SEM RETORNO DO 156
De acordo com o advogado, foram feitos diversos contatos com o número 156. Ele disse ainda que, apesar das dezenas de protocolos, a subprefeitura não deu nenhum tipo de retorno. Por conta da falta de respostas, os moradores foram até a reunião do Conseg Tatuapé para ouvir o representante do órgão municipal. Porém, durante o encontro, os presentes ficaram sabendo que a subprefeitura só receberia reclamações pontuais no Conseg. As solicitações de um modo geral deveriam ser encaminhadas para o 156. Ou seja, os pedidos não poderiam mais ser formalizados durante o conselho de segurança.
FALTA DE COMUNICAÇÃO
A dificuldade em se estabelecer uma comunicação com a Prefeitura também está ligada à execução de podas de árvores. Segundo a moradora Fabíola Ruiz, funcionários da subprefeitura cortaram galhos de uma espécie na Rua Cândido Lacerda sem a parceria da Enel. Assim, conforme ela, vários ramos permaneceram sobre os fios. Nesse sentido, o representante da Sub Mooca no Conseg, Francisco Júnior, fez duas afirmações: primeiro que a concessionária é informada sobre a ação de poda. E segundo que os cortes são feitos sob a supervisão de um engenheiro agrônomo. Júnior ainda fez questão de frisar que os casos relacionados à dengue serão verificados.
LIMPEZA DE PRAÇA
Depois da manifestação do representante da subprefeitura, outra moradora solicitou a limpeza da Praça Manoel Borges de Souza Nunes. Localizada entre as ruas Bom Sucesso, Santa Lúcio e Jarinú, a área verde está passando por uma reforma, mas não recebe varrição e as lixeiras estão transbordando. Devido a inexistência desses serviços complementares, o local está servindo de abrigo para usuários de drogas.
SUBPREFEITURA MOOCA RESPONDE
Em atenção à matéria publicada no último dia 23 de fevereiro de 2024 pelo portal Gazeta do Tatuapé, a Subprefeitura Mooca esclarece que a competência de fiscalização de focos do mosquito Aedes aegypti é da SUVIS, que está na Secretaria Municipal de Saúde. Com a finalidade de auxiliar nas demandas populares, sempre que toma ciência de casos de terrenos e imóveis que possam servir de criadouro para o mosquito, a Subprefeitura toma as medidas administrativas que lhe cabem, respeitando a legislação 13.341 de junho de 2016. Sobre a árvore localizada na Rua Cândido Larceda, é imprescindível salientar que a mesma não está na região administrativa da Subprefeitura Mooca. A Praça Manoel Borges de Souza Nunes passa por reforma que contempla manutenção de piso, escadaria, muretas e paisagismo. A zeladoria é realizada com frequência. Em anexo, estão imagens datadas que antecedem a publicação da referida matéria e confirmam assiduidade na zeladoria realizada no local. Sobre as solicitações em aberto no Canal SP156 para a Rua Caetanos, a administração regional esclarece que há dois pedidos em sistema, sendo uma para poda, realizada em dezembro e que está dentro do prazo de atendimento, e outra para tapa-buraco – que não é de competência da Subprefeitura, realizadas em 2023. Não constam em sistemas solicitações realizadas neste ano. A administração regional mantém o canal de comunicação aberto para que esclarecimentos possam ser solicitados sempre que forem necessários.