A Subprefeitura Mooca, representada por Fábio José de Oliveira, durante a reunião do Conseg do Tatuapé, recebeu diversas cobranças de moradores na última segunda-feira, 13. A primeira delas estava relacionada à falta de poda de árvores na Praça Albertina Natel e nas ruas Ipiguá, Santa Lúcia, Elisiário e Jarinú. Nesta última, o vizinho avisou que as pessoas ficam sem luz, pois os galhos caem sobre os fios. A delegada titular do 30º DP – Tatuapé, Ana Lúcia de Souza, também solicitou a poda de uma espécie existente ao lado do prédio da delegacia.
VARREDORES
A segunda reivindicação dizia respeito à ausência de varredores nas vias e caminhões para a retirada de objetos e entulhos. Na Rua Coronel Joaquim Antonio Dias, por exemplo, o morador afirmou ter entregue sua solicitação de limpeza nas mãos do próprio subprefeito, Evando Reis, há cerca de um mês. Na esquina das ruas Izidro Tinoco e Padre Estevão Pernet existe um ponto viciado de lixo e móveis velhos. Outros locais denunciados foram a Rua Apucarana, próximo à Avenida Radial Leste, e a Rua Tuiuti, junto à Rua Platina. Aliás, nesse local, conforme a moradora, os ambulantes voltaram com força total.
CAMELÔS
Segundo o representante da GCM (Guarda Civil Metropolitana), Marco Antonio Pádua, a ação dos guardas contra os camelôs só pode ser praticada com a presença de agentes da subprefeitura. Nesse sentido, explicou Pádua, há o problema da GCM prestar serviço em outros cinco distritos, além do Tatuapé, e o da subprefeitura sofrer com a falta de fiscais.
Outro pedido solicitava mais iluminação, com troca de lâmpadas ou colocação de mais postes em ruas e praças. O barulho em excesso também fez parte dos protestos. Na Rua Bonsucesso, esquina com a Rua Ipiguá, por exemplo, moradores disseram que grupos se reúnem durante a madrugada para conversar, ouvir música e fazer churrasco. Segundo os vizinhos, Prefeitura e PM poderiam trabalhar em conjunto para amenizar o problema. As pessoas frisaram não serem contra a presença de jovens na região, porém deveria haver o bom senso com relação ao horário.
BOLETIM
Para a delegada Ana Lúcia, com relação ao barulho, é possível fazer um boletim de ocorrência de perturbação de sossego, porém, quando envolve algum estabelecimento comercial a averiguação deve ser da Prefeitura. Sobre essa situação, o representante da subprefeitura afirmou que o primeiro passo será verificar se os bares apontados pelos moradores têm alvará de funcionamento. “Depois o Psiu (Programa de Silêncio Urbano) também será convocado a fiscalizar os causadores de transtornos”, completou Oliveira.