Há cerca de três meses a Secretaria da Saúde informou que, em relação às obras do novo Hospital de Vila Carrão, estavam sendo realizados serviços técnicos profissionais para a elaboração dos projetos executivos completos, incluindo fundações, adequações estruturais, arquitetura, instalações elétricas e hidrossanitárias. Agora, a redação voltou a questionar o órgão sobre o andamento do processo para que os moradores da região possam entender quais serão os próximos passos da Prefeitura no que diz respeito ao terreno vazio, localizado na Avenida Conselheiro Carrão, 2.885.
NOVEMBRO DE 2019
Para se ter uma ideia da demora até que o plano comece a virar realidade, a demolição do prédio foi iniciada em novembro do ano passado. De lá para cá, a secretaria vem cuidando dos trâmites para que as etapas e autorizações para a construção sejam aprovadas.
CONSELHEIRO CARRÃO, 2.885
Localizado na Avenida Conselheiro Carrão, 2.885, o prédio abandonado sempre foi motivo de transtornos e indignação dos moradores da região. Inclusive a falta de direcionamento gerou protestos contra os ex-prefeitos Fernando Haddad e João Doria.
REDE HORA CERTA
Durante o governo Haddad foi apresentado para o local o projeto de uma unidade de Rede Hora Certa. A princípio, a área de 3.700 m2 deveria receber um complexo de saúde, cuja capacidade seria para 20 salas de consultórios e espaço para coleta de exames. Além disso, teria dois centros cirúrgicos e 12 leitos para permanência até 12 horas, onde seriam oferecidas 12 especialidades médicas e odontológicas.
EXAMES DIAGNÓSTICOS
Do mesmo modo, outras 13 modalidades de exames de diagnósticos seriam realizadas. Por consequência, esse centro de atendimento seria direcionado também à demanda infantil, já que os outros hospitais dedicados às crianças estão distantes e passando por dificuldades.
DESLOCAMENTOS
Similarmente, com relação ao atendimento de adultos, os pacientes têm de se deslocar para o Hospital do Tatuapé, Hospital de Guarulhos ou outros mais distantes, como Vila Alpina e Vila Prudente
URGÊNCIA
Para os moradores dessas regiões, fica claro que existe uma urgência por postos de saúde, pois a demanda é cada vez maior. Isso porque as Unidades Básicas de Saúde, UPAs e AMAs não conseguem atender os casos de alta complexidade e acabam encaminhando os pacientes aos hospitais já com falta de vagas.