RUA DEMÉTRIO RIBEIRO
Ato nº 294 / 7 de janeiro de 1932.
● Localização: começa na Avenida Álvaro Ramos e termina na Rua Coelho Lisboa.
● Denominação anterior: Estrada do Caguassu.
● Histórico: Demétrio Nunes Ribeiro nasceu em Alegrete, Rio Grande do Sul. Formou-se em engenharia pela Politécnica do Rio de Janeiro. Foi diretor da Escola Normal de Porto Alegre. Em 1889, fez parte do governo provisório do Marechal Deodoro da Fonseca, juntamente com Benjamin Constant, Rui Barbosa, Quintino Bocaiuva e outros. Era o responsável pela pasta da Agricultura. Deixou o governo republicano por discordar da política econômica de Rui Barbosa, na época ministro da Fazenda de Deodoro.
Durante anos redigiu a “Federação”, prestigioso jornal de sua terra. Em 1891, por sugestão sua, firmou-se no texto o princípio da separação entre o Estado e a Igreja. Separação essa que já havia sido consagrada pelo Decreto nº 119 A, de 7 de janeiro de 1890. De Demétrio é a ampliação liberal que vingou na Constituição, revogando os artigos 5º do Decreto de 7 de janeiro e 3º do Decreto de 22 de junho de 1890, que regulavam o direito da Igreja de adquirir bens e administrá-los sob os “limites postos pelas leis concernentes à propriedade de mão-morta”. Demétrio Ribeiro faleceu com 76 anos, no Rio de Janeiro, em 1932.
RUA DOM ANDRES LAMAS
Ato nº 2.002 – 24 de abril de 1923.
● Localização: começa na Avenida Celso Garcia e termina na Rua Ururai.
● Histórico: D. Andrés Lamas nasceu em Montevidéu de março de 1817. Em 1850, recebeu o grau de doutor em leis na Universidade de Montevidéu. Entrou para a magistratura ocupando o cargo de alcaide secionário do Departamento dessa mesma cidade em 1842 e o de juiz. Exercia esses cargos, quando o Exército, sob o comando de Oribe, provocou a guerra civil. Lamas desenvolveu ações brilhantes durante a contenda. Passada a borrasca, volta às suas atividades costumeiras.
Nessa época, dá nova nomenclatura às ruas da Capital, funda seu Instituto Histórico e Geográfico e a Casa da Moeda da República. Daí por diante, ocupa cargos de responsabilidade e escreve para jornais. Em 1851, termina a ditadura de Rosas, provocada principalmente pela derrota de Montes Caseros infligida pelo Brasil. Coube a Andres Lamas, como ministro plenipotenciário do Uruguai no Brasil, transmitir ao governo legal de sua terra a notícia da resolução tomada pelo governo de Pedro II, de desforrar as afrontas sofridas por brasileiros sob o guante do usurpador Oribe. Agiu com tanta desenvoltura nesse momento dramático das duas nações, que Dom Pedro II o agraciou com a Grã-Cruz de Cristo. Por ter deixado várias obras de inestimável valor histórico, foi nomeado membro do Instituto Histórico Brasileiro. Lamas faleceu em 1891.
RUA DIAMANTE PRETO
Decreto nº 2.631 – 8 de julho de 1954.
● Localização: começa na Rua Francisco Marengo e termina na Rua Machado de Campos.
● Denominação antiga – Rua Tijuco Preto (era um prolongamento dessa rua).
● Histórico: Pedra preciosa encontrada no Brasil. O designativo “preto”foi adotado por inexistir pedra dessa cor e para assemelhar-se ao seu nome anterior (Tijuco Preto).
RUA DOMINGOS AGOSTIM
Decreto nº 57 – 21 de outubro de 1940.
● Localização: começa na Rua Bom Sucesso e termina na Rua Tuiuti.
Decreto nº 2.631 – 8 de outubro de 1954. Oficializa e define como sendo seu término a Rua Tuiuti.
● Denominação anterior: Rua Oito.
● Histórico: Povoador paulista do século XVI.
RUA DONA CANDIDA
Decreto nº 2631 – 8 de julho de 1954.
● Localização: começa no Largo do Bom Parto e termina na Rua Itapeti
● Histórico: Candida Borba de Azevedo Soares foi esposa do dr. Joaquim José de Azevedo Soares, patriarca da nobre família que tanto orgulho deu aos tatuapeenses. O casal teve dois filhos: Lourival e Edgar. O primeiro, casado com Ilda, foi pai de Carmem, Ruth e Odete. O segundo, casado com Angelina, pai de Dirce, Edite, Edgar e Washington.
Dona Candida, católica fervorosa, em 1908, juntamente com seu esposo, doou o terreno para a construção da capela de Nossa Senhora do Bom Parto, da qual era devota. Quando ainda não era institucionalizado o costume de fazer campanhas para ajudar pessoas carentes, Candida, sem alarde algum e dentro da simplicidade que lhe era peculiar, dedicava-se a esse mister.
RUA DR. ÂNGELO VITA
Ato nº 2.450 – 11 de setembro de 1924.
● Localização: começa na Celso Garcia e termina na Rua Melo Peixoto.
● Denominação antiga: Rua Dois.
● Histórico: o Dr. Ângelo Vita, médico residente na região, foi ferido e morto durante a revolução de 1924. O fato ocorreu quando ele socorria populares feridos durante o movimento militar.
RUA DR. CORYNTO BALDOINO DA COSTA
Decreto nº 9495 – 27 maio de 1971.
● Localização: começa na Rua Coronel Souza Reis e termina na Rua Coronel Gustavo Santiago.
● Histórico: O Dr. Corynto Baldoino da Costa nasceu na cidade de Canavieiras, Bahia, em de dezembro de 1896. Formou-se contador, em 1916, pela Faculdade de Ciências Econômicas da Bahia. Para diplomar-se em medicina em 1930, pela Faculdade de Medicina do mesmo estado, defendeu a tese “Helmintose Pulmonar”, aprovada com distinção. Em 1935, veio para S. Paulo e clinicou durante 32 anos. Foi diretor clínico e proprietário do Hospital Metropolitano, do Hospital São José, do Hospital Josephina Silva Melo, em Itaberá, e do Pronto Socorro Santana, de Itapeva. Passou os últimos anos residindo e clinicando no Tatuapé. Faleceu em 14 de julho de 1967.
gosto muito das historias dos nomes das ruas do bairro.
Sabem a origem da rua Padre Diogo Nunes?
Bom dia Dona Clélia. Como a senhora vê, são poucas informações sobre esta rua. Se a senhora souber mais detalhes também pode nos ajudar. Obrigado.
RUA PADRE DIOGO NUNES
Decreto nº 2.631 / 8 de julho de 1954.
● Denominação antiga: Rua D.
● Localização: começa na Rua Francisco Marengo e termina na Rua Alcacer Kebir.
● Histórico: pertenceu à Igreja de São Miguel.