RUA DR. RAUL DA ROCHA MEDEIROS
Lei nº 5.164 – 3 de maio de 1957.
● Localização: Jardim Nalice – Tatuapé. Começa na Avenida Celso Garcia e termina na Rua Cunha Abreu (junto à praça José Giudice).
● Denominação antiga – Rua 5 e Rua Piratininga.
● Histórico: o Dr. Raul da Rocha Medeiros nasceu no Estado da Bahia em 1887. Foi presidente da Câmara e prefeito de Monte Alto, cidade paulista, durante 10 anos. Posteriormente se elegeu deputado estadual e federal. Foi diretor do jornal Correio Paulistano, presidente da Sociedade Rural Brasileira e do Instituto Brasileiro do Café. Ao falecer dirigia o Diretório Federal e o Diretório Estadual do Partido Republicano. Faleceu nesta Capital em 12 de fevereiro de 1957.
AVENIDA REGENTE FEIJÓ
Decreto nº 230 – 1943.
● Localização: fica entre os Distritos de Água Rasa e Vila Formosa. Começa na Avenida Salim Farah Maluf e termina na confluência das avenidas Dr. Eduardo Cotching e Monte Magno.
● Histórico: Diogo Antonio Feijó nasceu em São Paulo. Seus pais e a data exata de seu nascimento não são conhecidos. Foi deixado na porta de Maria Joaquina Soares de Camargo, que vivia em companhia do seu irmão, padre Fernando Lopes de Camargo, em 1784. Seu batismo foi em 17 de agosto de 1784, na Sé, em São Paulo.
Talvez pela feliz coincidência de ter sido criado por Maria Joaquina, irmã de um padre, seguiu a carreira sacerdotal. Foi lente de filosofia, retórica e latim em Parnaíba, Campinas e Itu. Em 1821, foi nomeado deputado brasileiro às Cortes de Lisboa. Publicou em Londres manifesto pelos direitos do Brasil. Foi deputado à Assembléia Geral e senador pela Província do Rio de Janeiro. Em 17 de junho de 1831, por ocasião da eleição da Regência Trina Permanente, Feijó é convidado a ocupar o cargo de Ministro de Justiça. Exercia a função com extrema habilidade, até surgirem divergências políticas entre ele e José Bonifácio, tutor de Dom Pedro II. Em face disso, Feijó renunciou ao cargo em 1832. Em 12 de outubro de 1835, novamente é chamado para ocupar um alto cargo de governo: o de Regente (único) do Império, isto após a dissolução da Regência Trina. Seu governo foi atropelado por diversos movimentos revolucionários. Além deles, a constante hostilização por parte dos “regressistas”, movimento que pretendia frear as reformas liberais, fizeram-no renunciar em 19 de setembro de 1837. Também na função eclesiástica sua vida teve percalços, pois por manifestar-se contra o celibato dos padres sofreu pressões da Igreja.
Em 1829 ocorreria um fato importante para a Região Leste. Feijó comprou de João Mariano Bueno o Sítio Capão Grande, na parte alta do Tatuapé. Imediatamente mudou sua denominação para Chácara Paraíso. De posse dessa terra, mandou construir uma enorme edificação, que tinha no centro um casarão assobradado, ladeado de duas construções térreas, sendo uma correspondente aos currais e a outra à senzala. Como todos os homens influentes de sua época, o padre Feijó possuía grande número de escravos. Em 1840, Feijó vendeu as terras a Francisco Liandart, mas por falta de pagamento deste, a propriedade voltou às sua mãos. Por ocasião de sua morte, em 10 de novembro de 1843, a chácara constava dos bens inventariados em seu espólio. Em 1845, foi comprada por João Antonio Mendes Pereira. Em 1911, a Associação Beneficente Lar Anália Franco veio a adquirir essas mesmas terras.
RUA RESTINGA
Lei nº 103 – 7 de julho de 1941.
● Localização: começa na Rua Parque Butui e termina na Rua Felipe Camarão.
● Denominação antiga: Rua H.
● Histórico: Homenagem à vila paulista pertencente ao município de Franca.