RUA CAETANO DE CAMPOS
Ato nº 1731 / 2 de maio de 1922.
● Localização: começa no Largo São José do Maranhão e termina próximo às margens do Rio Tietê.
● Histórico: o Dr. Antonio Caetano de Campos formou-se em 1867, em Medicina e foi o orador oficial de sua turma. Não há em São Paulo dados precisos sobre o local onde teria nascido, nem sua filiação. Diz Arnaldo Barreto, em trabalho publicado em “A Escola Pública”, de 15 de março de 1896: “Antonio Caetano de Campos era oriundo de família obscura, pobre e sem proteção quando começou seus estudos, no Rio de Janeiro, onde nascera. Doutorou-se em Medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro. Mudou para São Paulo, foi médico e aureolou-se de fama. Teve grande clientela, mas morreu pobre, isto em vista de ter um grande coração!”
A conselho do Dr. Francisco Rangel Pestana, foi chamado por Prudente de Moraes para reformar o ensino paulista. A reforma, célebre, começou pelo Decreto nº 27, de 12 de março de 1890. A reforma da Escola Normal da Capital, única existente na época, resultou dessa medida, assim como diversas escolas-modelo. Para organizar a escola primária típica, Caetano de Campos chamou a educadora norte-americana, miss Marcia P. Browne.
Esta deu início ao seu trabalho em 7 de julho de 1890, a princípio auxiliada pela professora Maria Guilhermina Loureiro de Andrade. Na Escola Normal, Caetano de Campos regia a cadeira de Biologia, introduzindo seus alunos nos métodos da educação moderna. Faleceu prematuramente, deixando incompleta a obra a que se dedicava com denodo até então desconhecida entre nós. Abandonara inteiramente a clínica, para se consagrar por completo ao trabalho que abraçara como verdadeiro sacerdócio.
A notável proficiência e a dedicação do Dr. Antonio Caetano de Campos influíram decisivamente nos caminhos que a educação deveria seguir em São Paulo. Foi ele que influiu no espírito de Prudente de Moraes com vistas a aplicar uma verba na construção do prédio de ensino da Praça da República, desviando as intenções iniciais do Governo para a sua aplicação na edificação de uma Sé. O prédio em questão, que leva seu nome, foi inaugurado no dia 2 de agosto de 1894, três anos após sua morte.
Caetano de Campos foi casado com Maria Rio de Campos e teve três filhos. Faleceu em 12 de setembro de 1891.
PRAÇA CAETANO PERRELLA
Decreto nº 34.443 – 12 de abril de 1994.
● Localização: fica entre as ruas Luis do Paço e Urumajó.
● Histórico: Caetano Perrella nasceu em 12 de janeiro de 1902. Era filho de Carmino Perrella e Filomena Romano. Foi casado com Angelina Perrella e teve dois filhos. Dedicou grande parte de sua vida a obras sociais e filantrópicas, trabalhando em instituições que visassem o bem-estar dos necessitados. Promoveu campanhas beneficentes de arrecadação de fundos para ajudar as famílias carentes do bairro. Faleceu no dia 16 de fevereiro de 1993.
RUA CANDIDO VALE
Ato nº 2.128 – 1 de agosto de 1923.
● Localização: começa na Avenida Celso Garcia e termina na Rua Melo Peixoto.
● Histórico: Candido Vale foi um ardoroso propagandista em favor da implantação do regime republicano no Brasil.
RUA CANUTO ABREU
Decreto nº 26.010 – 31 de maio de 1988.
● Localização: Localização: Jardim Anália Franco. Começa na Rua Emília Marengo e termina na Rua Eleonora Cintra.
● Histórico: Após a morte de Anália Emília Franco, fundadora da Associação Feminina Beneficente e Instrutiva Lar Anália Franco, ocorrida em 19 de janeiro de 1919, diversos de seus colaboradores ocuparam a chefia da importante entidade. O Dr. Silvino Canuto Abreu foi, pela ordem, o terceiro presidente da instituição. Sua gestão estendeu-se até 1965, ano em que passou às mãos de Hugo Paulo Braga.
Dona Eleonora Silveira Cintra e Cléo Duarte foram as antecessoras do dr. Silvino Canuto Abreu.
RUA CANTAGALO
Ato nº 972 / 24 de agosto de 1916.
● Localização: começa na Rua Tuiuti e termina na Avenida Conselheiro Carrão.
● Histórico: a denominação desta rua deve-se à existência de uma chácara de 10 mil m2 que se localizava na altura do antigo nº 48. Pertencia ao casal Cesário Pereira Galero e Maria Lacaz Galero, esta nascida em Cantagalo, Estado do Rio, daí, portanto, derivando o nome. A chácara foi doada em testamento à Liga das Senhoras Católicas, para nela ser erigida a Casa de São Cesário, berçário, creche e centro social, cuja pedra fundamental foi lançada em 10 de junho de 1959.
AVENIDA CELSO GARCIA
Lei nº 1.086 – 15 de junho de 1908.
● Localização: começa na Rua Dr. Ricardo Gonçalves e termina na Avenida Aricanduva.
● Denominação anterior: Avenida da Intendência.
● Histórico: Afonso Celso Garcia da Luz formou-se em Direito pela Faculdade desta Capital em 1895. Dedicou sua vida a advocacia e ao jornalismo. Espírito culto e tribuno de grandes recursos de oratória, conquistou gerais simpatias, principalmente entre as classes operárias, das quais foi um grande amigo e defensor.
RUA CESÁRIO GALERO
Lei nº 1.933 – 21 de dezembro de 1915.
Decreto nº 8.600 – 6 de janeiro de 1970 – Decreto de retificação do antigo nome: Cesário Galeno.
● Localização: começa na Avenida Celso Garcia e termina na Rua Melo Peixoto.
● Histórico: Cesário Pereira Galero nasceu em 25 de fevereiro de 1850, na freguesia de Sant’Anna, Ilha de São Miguel, Açores, Portugal. Aos nove anos desembarcava no Rio de Janeiro, tendo viajado pelo patacho Lima, navio a vela, em 7 de setembro de 1859. Trabalhou no Rio de Janeiro para pagar sua passagem. Depois trasladou-se para Cantagalo, Estado do Rio.
Finalmente veio para São Paulo, onde trabalhou no ramo de hotelaria, e acabou sendo proprietário dos hotéis: Nacional e Brasil, localizados na Avenida Rangel Pestana. Homem de excelente caráter, trabalhador e filantropo, gozou de alto conceito e reputação. Loteando uma das áreas de terreno que possuía no Tatuapé, doou à Prefeitura área para abertura de rua, que em reconhecimento deu a ela seu nome. Cesário faleceu nesta capital, em 2 de abril de 1942.
RUA COELHO LISBOA
Ato nº 972 – 24 de agosto de 1916.
● Localização: começa na Rua Tijuco Preto e termina na Rua Demétrio Ribeiro.
● Histórico: João Coelho Gonçalves Lisboa, educador e político brasileiro, nasceu em 1859, na Paraíba do Norte. Formado em Direito pela Faculdade de Recife, tomou parte na propaganda abolicionista e republicana na época do Império. Na revolta de 6 de setembro de 1893, foi comandante fiscal do Batalhão 23 de Novembro. Exerceu os cargos: chefe de polícia da Paraíba, deputado federal (1894 – 1899) e senador da República pelo seu estado. Foi lente do Colégio Pedro II, do Rio de Janeiro. Publicou várias obras, entre elas: “Sublimes Dea” ( Recife), “Problemas Urgentes”, “Oligarchias”, “Secas do Norte”, “Clericalismo e Discursos” (Rio de Janeiro, 1909).
AVENIDA CONDESSA ELIZABETH DE ROBIANO
Lei nº 6.698 – 19 de agosto de 1965.
Trecho que vai da ponte da Vila Maria até a ponte do Aricanduva.
Lei nº 7207 – 13 de novembro de 1968.
Esta Lei estende a denominação anterior ao trecho compreendido entre a divisa do Município de Osasco até a ponte da Vila Maria.
● Histórico: a Condessa Elisabeth de Robiano (1773 / 1864) é fundadora da Congregação das Irmãs de São Vicente de Paulo de Cysegem. Essas religiosas vieram para o Brasil no final do século passado. Mantém, nesta Capital, uma dezena de obras educacionais e assistenciais, entre elas o Colégio Normal São Vicente de Paulo, na Penha. A denominação da avenida em questão, foi motivada pelo pedido feito às autoridades, por duas mil alunas do colégio, devido o transcurso do centenário de falecimento da fundadora da Congregação.
AVENIDA CONSELHEIRO CARRÃO
Lei Nº 4.738 – 10 de julho de 1955.
● Localização: começa na Rua Melo Freire e termina na Avenida 19 de Janeiro
● Denominações antigas: Estrada de Itaquera, Estrada Sales Leme e Estrada do Carrão.
● Histórico: João da Silva Carrão nasceu em Curitiba em 14 de maio de 1814, na época sob jurisdição de São Paulo. Era filho do Capitão Antonio José da Silva Carrão e de Ana Maria Cortes. Em 1837 graduou-se pela Faculdade de Direito de São Paulo. Um ano depois, alcançava o grau de doutor. Em 1835, ainda estudante, já escrevia artigos para o jornal Novo Pharol Paulistano, dirigido por Francisco Bernardino Ribeiro. Em 7 de abril de 1831, Dom Pedro I abdicou, Carrão foi o único estudante a filiar-se no Partido dos Moderados, na época em que o Partido Liberal se dividiu em exaltados e moderados. Em 1838 fez concurso para lente substituto da Faculdade de Direito, sendo-lhe barrada a entrada por não pertencer à política dominante. Em 1843 Carrão abriu um escritório de advocacia em São Paulo, conquistando reputação de profundo jurisconsulto e notável causídico.
Em 1844 fundou o jornal “O Americano”, com o intuito de explicar as causas da revolução de 1842 e, ao mesmo tempo, procurar serenar os espíritos.
É nomeado lente da Faculdade de Direito de São Paulo em 1845. Foi também lente catedrático de Economia Política desde 1858. Foi deputado provincial paulista em oito gestões, isso entre os anos de 1842 e 1869. Foi, várias vezes, presidente da Assembléia Legislativa. Entre os anos de 1842 e 1880, coincidentemente outras oito vezes ocuparia a cadeira de deputado geral. De outubro de 1857 a maio de 1858, foi Presidente da Província do Pará e de 3 de agosto de 1865 a 3 de março de 1866, responde pela presidência da Província de São Paulo. Pouco antes havia sido Ministro de Fazenda, no gabinete de 12 de maio de 1865, presidido por Pedro de Araújo Lima – Marquês de Olinda. Em 1878 foi senador do Império. Na época em que ocupava a presidência de nossa província, Carrão adquiriu uma gleba em nossa região, entre as atuais Vila Matilde, Vila Formosa, Vila Califórnia e Aricanduva. Desde então, o local passou a ser conhecido por Chácara Carrão. Aproveitando as boas condições da terra , desenvolveu nela excelente vinhedo, o que lhe possibilitou a fabricação de um bom vinho.
Carrão dividia seu tempo entre a chácara e sua cátedra na Faculdade de Direito. Consta que em 29 de agosto de 1876, recebeu em sua propriedade o Imperador Dom Pedro II, que em visita a São Paulo, inspecionava as obras da Estrada de Ferro do Norte (Central do Brasil). Nela o ilustre personagem passou bons momentos e saboreou o vinho fabricado pelo anfitrião. O Conselheiro Carrão era casado com Porcina Nogueira, filha de Antonio José Nogueira, fazendeiro de Bananal. O casal teve uma filha. Após se aposentar, vendeu as terras e mudou-se para o Rio de Janeiro. Carrão faleceu em 4 de junho de 1888.
RUA CEL. JOAQUIM ANTONIO DIAS
Lei nº 3.579 – 7 de abril de 1937.
● Localização: começa na Rua Melo Freire e termina na Rua Padre Estevão Pernet.
● Histórico: foi um dos heróis que lutou na Guerra do Paraguai.
RUA CEL. LUIS AMERICANO
Ato nº 1.320 – 23 de dezembro de 1937.
● Localização: começa na Rua Melo Freire e termina na Rua Padre Estevão Pernet.
● Histórico: o coronel Luis Americano nasceu em 1848. Combateu na Guerra do Paraguai e foi ferido na batalha de Tuiuti. Entre outros cargos, foi alto funcionário do Tesouro do Estado. Teve importantes glebas de terrenos nos bairros do Tatuapé e Penha. Faleceu em 1935
RUA CEL. QUARTIM
Ato nº 960 – 28 de novembro de 1935.
● Localização: começa na Avenida Celso Garcia e termina na Rua Ulisses Cruz.
● Histórico: o tenente-coronel Antônio Maria Quartim, natural de Gibraltar, foi o comandante do I Regimento de Cavalaria da Capitania de S. Paulo. Faleceu em 28 de agosto de 1815.
RUA CRISTAIS
Decreto nº 103 / 7 de julho de 1941.
● Localização: começa na Rua Felipe Camarão e termina na Rua Tuiuti.
● Denominação antiga: Rua G.
Histórico: Cidade e Município do Estado de Minas Gerais.