Continuação da Rua São Gil, no Tatuapé, a Rua Matos Guerra corta a Rua Santa Gertrudes e termina na Rua Azevedo Soares. No trecho que compreende as ruas São Gil e Santa Gertrudes é que estão os problemas.
Os moradores do entorno não entendem porque a via tem mão dupla. De acordo com muitos deles, ela deveria ter mão apenas em direção à Rua Santa Gertrudes. Entre as críticas está a permissão para estacionar nos dois sentidos, o que torna a passagem ainda mais estreita.
Quem mora no local diz ainda que é comum ver os carros voltando de ré no final da Rua São Gil. O motivo? O motorista dá de frente com outro veículo na direção oposta. O risco de colisão é grande. Para piorar a situação, a rua faz uma curva sinuosa, se tornando bem mais estreita, e não dá para visualizar, em nenhum dos sentidos, quem vem na direção oposta.
Outra observação é com relação aos caminhões e até mesmo ônibus que tentam passar pelo local, sem sucesso, pois não há nenhuma placa indicando o estreitamento da via à frente para quem está na Rua São Gil. Aí começa outra confusão: a de veículos de grande porte subindo nas calçadas para fazer a manobra e voltar para a Rua Antonio de Barros. Isso quando eles não voltam de ré até a referida rua.
Os moradores também reclamaram da alta velocidade dos veículos de passeio no trajeto. Eles seguem acelerando e brecam com tudo para fazer a curva e entrar na Rua Matos Guerra, isso quando não entram em alta velocidade na curva. O fluxo de passagem aumentou depois que a ponte que liga o Tatuapé ao Carrão, no final da Rua Pero Nunes, foi aberta. Muitos motoristas que estão na Rua Antonio de Barros entram na Rua São Gil, seguem pela Rua Matos Guerra, viram à direita para sair direto na Rua Santa Gertrudes e seguir adiante na Rua Pero Nunes.
Em 16 anos como morador, nunca presenciei sequer 1 acidente. O grande problema é a falta de educação dos motoristas, que ou transitam em alta velocidade, ou acham que tem mais direitos do que os outros, no lugar de oferecer passagem.