A Praça Coronel Sandoval de Figueiredo, localizada próxima à estação Tatuapé do Metrô, segue com problemas. Segundo moradores da região, a conhecida “praça dos perueiros” é uma das piores do bairro. O principal motivo, conforme eles, são os vários “bares” irregulares. Os comércios denunciados não têm nenhum espaço interno e banheiros. Com isso, os frequentadores fazem xixi nas ruas e postes.
FOOD TRUCKS
Diversos food trucks estão instalados no espaço. Porém, frequentadores do local afirmam não saber quem está regularizado pela Prefeitura. Nesse sentido, há carros que divulgam a venda de bebidas naturais. Contudo, não existe fiscalização para verificar o conteúdo dos produtos comercializados. Por outro lado, alguns bares ficam abertos durante toda a madrugada, mesmo sem clientes.
DEZ CONDOMÍNIOS
O entorno possui pelo menos dez condomínios residenciais. No entanto, cada food truck ou estabelecimento liga a sua caixa de som na calçada e coloca a música que quer no último volume. Patrícia Vasconcelos relata que os donos de imóveis não têm paz. “Apesar da perturbação do sossego e de tantas outras irregularidades, parece que esses comerciantes não se importam. Dá a entender, para quem vive nas proximidades, que quem promove bagunça está imune às punições”, desabafou a moradora.
VENDEDORES DE ALIMENTOS
Há anos a praça figura entre as denúncias de moradores e de vários comerciantes legalizados. Por se tratar de um ponto de passagem para o metrô, além de abrigar um terminal de ônibus, o espaço atrai vendedores de batata frita, milho, roupas, produtos eletrônicos, entre outros alimentos e objetos. No caso das comidas, é necessária uma autorização da Vigilância Sanitária para esse tipo de venda. Já os outros materiais também requerem liberações de órgãos municipais. Apesar disso, o comércio cresce sem o devido controle ou acompanhamento.
SEM TPU
De acordo com o subprefeito da Subprefeitura Mooca, Marcus Vinicius Valério, a Prefeitura não autoriza mais a confecção de TPUs (Termos de Permissão de Uso). Os interessados devem fazer o cadastro no “Tô Legal!” e seguir as regras do programa. “Se as pessoas que ocupam o espaço não conseguem documentos para trabalharem lá é porque não é permitido”, avisou.