A Rua Emilio Mallet, no Tatuapé, está entre os caminhos mais difíceis para os motoristas da região. Repleta de “marcas” de serviços de tapa-buraco, a via precisa de recapeamento, pois a quantidade de pontos de desnível na rua só cresce a cada ano.
Atividades de concessionárias foram destruindo a rua com o passar do tempo. Além disso, a péssima qualidade do asfalto exigia reparos cada vez mais urgentes. Vieram as chuvas, mas a Prefeitura continuou com os remendos. Agora, o piso está em estado lamentável.
RACHADURAS
Para o empresário Luiz Galfaro, não há mais como administrar serviços paliativos no local. É preciso investir na fresagem do asfalto em toda a extensão da rua e depois cobrir com um material de condição superior ao utilizado atualmente. “Entre as ruas Tuiuti e Serra de Japi, por exemplo, o piso está cheio de rachaduras e trincas. Próximo ao meio-fio e junto das tampas de esgoto da Sabesp ou de galerias de águas pluviais o chão está afundando”, contou Galfaro.
INVESTIMENTOS
Segundo ele, a Prefeitura terá de investir no recapeamento e na repintura das faixas de pedestre e de sinalização da via. A princípio os sentidos de trânsito da via eram divididos por faixas contínuas amarelas, incluindo tachões com “olhos de gato”, para favorecer os condutores de veículos à noite. Agora, as faixas apagaram e os obstáculos divisores de pistas foram arrancados por caminhões, ônibus e outros veículos que circulam pelo lugar.
SOFRIMENTO
Por conta dos motoristas estarem sofrendo com os gastos de manutenção em seus veículos, a situação é premente. O desgaste dos pneus é cada vez maior por conta do número de ondulações. Além disso, as despesas com amortecedores, molas e escapamentos também aumentou, já que há buracos próximos a valetas, tampas de concessionárias em desalinho com o asfalto e serviços de tapa-buraco fora dos padrões de conformidade com o tráfego.
REFERÊNCIA
Conforme Galfaro, existe a necessidade de uma avaliação urgente sobre a má qualidade do piso. Principalmente porque a Emílio Mallet é uma das ruas mais frequentadas do bairro e o volume de veículos tende a ser maior pelo fato da região ter se consolidado com uma das maiores referências nas áreas de lazer e gastronomia da cidade. De acordo com informações divulgadas no site da Prefeitura, no campo “Zelando pela cidade”, pelo menos desde 2005 o endereço em questão não recebe o serviço de recapeamento.
AVALIAÇÃO
Ainda com base no portal, existe a informação de que a ação sobre ruas e avenidas é priorizada de acordo com a avaliação de técnicos, a partir das indicações da população por meio das solicitações recebidas pelo Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) da Prefeitura, pelo telefone 156, pelo site e nas praças de atendimentos das subprefeituras, além de indicações da CET e da Secretaria de Transportes.
Mais uma rua que necessita de recapeamento e essa atuação administração (Haddad) faz vista grossa. Ridículo. Já passaram pelas ruas do Brás, Belém? Jajá precisaremos trocar nossos veículos por tratores. Ruas bem cuidadas são obrigação (ou deveria ser).