A Rua Antonio Macedo, no Parque São Jorge, é um dos exemplos de como a falta de fiscalização por parte da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) pode causar uma série de transtornos para motoristas, pedestres e moradores da região. Na mesma via existem moradias, bares, comércios, uma universidade e uma distribuidora de alimentos. Com isso, o número de caminhões, ônibus e carros que circula pela rua é intenso. Para completar as dificuldades no trânsito, a CET mudou a mão de direção da Antonio Macedo um único sentido.
EMBATE
No caso das moradias, há um embate constante entre vizinhos e os donos dos carros que frequentam os bares e a universidade. Isto porque muitos motoristas estacionam seus veículos na frente das garagens das pessoas por cinco horas consecutivas ou mais. Para tentar punir os infratores, os moradores ligam para a CET, no 1188, no entanto raramente são atendidos. E o que é pior: geralmente se deparam com os maus condutores e por pouco não os agridem fisicamente.
CAMINHÕES
Com relação aos caminhões, os motoristas não respeitam as entradas das garagens, placas de sinalização e muito menos as faixas de pedestre. Para o morador Arcídio Gouveia, por exemplo, muitos se consideram os donos da rua, tamanha é a impunidade. E diferente do que ocorre à noite, com quem vai aos bares ou os estudantes, as carretas obstruem a porta das casas durante o dia. Segundo os vizinhos, não importa a largura das ruas. Quando isso acontece, ou o motorista dá a volta no quarteirão ou sobe a calçada para passar entre o caminhão e as paredes das casas.
MÃO ÚNICA
Por último, além de todos os problemas já característicos do local, a mudança de direção da rua, sem fiscalização, resultou na circulação de vários veículos pela contramão, no sentido da Marginal Tietê. Ou seja, tanto pedestres quanto motoristas precisam ficar atentos a todas as situações.