A região do Parque São Jorge voltou a sofrer com furtos de fios e contra residências. Na semana anterior, vários imóveis e ruas foram atacadas. Geralmente, os suspeitos se utilizam de técnicas parecidas. Primeiro eles “vigiam” a residência ou prédio, para verificar os hábitos e horários que as pessoas saem e chegam do trabalho, da escola ou de alguma atividade. Em seguida, os homens verificam as condições para o crime, como grades baixas, cadeados, cercas elétricas, alarmes e outros itens de segurança. Caso notem um grau maior de dificuldade, uma parte dos indivíduos desiste. Contudo, existem aqueles que não se intimidam e costumeiramente são flagrados por sistemas de segurança. Em determinadas situações, os envolvidos nos furtos chegam a confrontar os moradores.
FIOS ARRANCADOS
As ações criminosas chegaram, por exemplo, à Rua Icaraí, na altura do número 60. Moradias e empresas ficaram sem luz depois que os fios foram arrancados dos postes. Na Rua Tanquinho, nove residências ficaram no escuro após os furtos da madrugada.
APARTAMENTOS E COMÉRCIOS
Na Rua Urumajó, números 25 e 27, os indiciados foram mais audaciosos ao invadirem quatro apartamentos, uma loja de computadores e um pet shop. Em todas as oportunidades, os ladrões levam o que é possível, pois nem todos os produtos cabem nas mãos, em sacolas ou carrinhos de supermercado. Como exemplo, na Heitor Bariani um indivíduo levou o portão de alumínio de uma casa. Depois, método idêntico foi usado em um condomínio na Praça Louveira.
TODOS OS DIAS
Ainda com o mesmo modo de ação, os investigados foram às ruas Urumajó e Luís do Paço para furtar fios. De acordo com quem vive nos endereços, as subtrações ocorrem praticamente todos os dias, causando prejuízos relativos a eletroeletrônicos e a alimentos que descongelam. Como se não bastassem as repetidas ocorrências, vizinhos avisaram ao Conseg (Conselho Comunitário de Segurança) sobre a organização dos invasores. Conforme relatos, pelo menos três homens se utilizam de assovios como código para determinar o local do crime.
COMANDANTE
Agora, as pessoas solicitam o aumento das rondas ostensivas nas ruas. Além disso, pedem que o bairro volte a ter um ou uma comandante da 5ª Cia. do 8º Batalhão da PM que olhe com carinho para o local.