Em princípio, estamos em meio a uma pandemia e no início do outono, estação com altos índices de doenças respiratórias, devido as variações de temperatura e de umidade relativa do ar. Nesse sentido, é importante fortalecer o sistema imunológico, mantendo uma boa hidratação e ingerindo alimentos ricos em vitamina C, A, E, selênio, zinco e outros, como explica a supervisora do serviço de nutrição e dietética do São Cristóvão Saúde, Cintya Bassi.
CORONAVÍRUS
Portanto, vale lembrar que não há nenhuma vitamina ou alimento que evite o contágio do Covid-19 ou cure a doença. Assim, as recomendações de higiene e o isolamento social ainda são as melhores formas de prevenção. Entretanto, é importante manter a imunidade alta, para ajudar o organismo a combater os agressores e proteger o corpo de infecções.
ANTIOXIDANTES
Decerto, os alimentos fornecem nutrientes que agem de formas diferentes no sistema imunológico. Alguns, como a vitamina C, age diretamente nas células de defesa e no combate a microrganismos. Já a vitamina A, atua modulando a resposta fagocitária, que é a capacidade das células destruírem substâncias nocivas já dentro do organismo. Além disso, outros, como a vitamina E, o selênio e o zinco, fornecem antioxidantes que também são importantes.
FRUTAS CÍTRICAS
“Dessa forma, alimentos que devem ser ingeridos para aumentar a imunidade são as frutas cítricas, vegetais verde-escuros, frutas oleaginosas e carnes magras. Além deles, leguminosas como o feijão, o grão de bico e a lentilha, além do gengibre, iogurtes, leite fermentado e cereais integrais”, disse a nutricionista. Por outro lado, um estudo realizado por cientistas da Universidade de Turim, na Itália, apontou que a vitamina D pode ajudar a reduzir os riscos do coronavírus.
VITAMINA D
Desse modo, sabemos que a vitamina D é importante para o metabolismo ósseo e que parte dela é obtida pela alimentação, porém, a maior parte é produzida pela exposição cutânea ao sol. “Por consequência, a recomendação ainda é a mesma de antes da pandemia. O consumo dos alimentos fontes da vitamina, devem estar dentro do recomendado por faixa etária e características individuais. Portanto, evitando-se tanto a hipovitaminose como a hipervitaminose. As melhores fontes são, óleo de fígado de bacalhau, sardinha, atum, salmão, fígado de boi, iogurte, gema de ovo, leite materno e leite de vaca.”, afirmou Cintya Bassi.
REDOBRAR A HIGIENE
Aliás, vale lembrar que devemos redobrar a higiene dos alimentos e embalagens durante a pandemia. “Frutas, verduras e legumes devem ser lavados em água corrente, após, colocados em solução de água com vinagre por cinco a dez minutos. Por fim, deixados em solução de hipoclorito por mais cinco a dez minutos (uma ou duas colheres para cada litro de água).
LATA, PLÁSTICO OU VIDRO
Igualmente, produtos acondicionados em lata, plástico ou vidro, também devem ser higienizados. Para isso, utilize água e sabão antes de guardar. Alimentos que já foram embalados após a higienização, não precisam passar pelo processo novamente, apenas as embalagens.”, reforçou a nutricionista do São Cristóvão Saúde.
CUIDADO COM O PESO
Decerto, durante a pandemia, para não ter ganho excessivo de peso, deve-se optar por alimentos que trazem maior quantidade de nutrientes e benefícios para a saúde. “Depois, prefira carboidratos complexos, como pães, massa e arroz integral, farinha de aveia, frutas e hortaliças. Além disso, gorduras de boa qualidade e em quantidade moderada como óleos e azeite; fontes proteicas de boa qualidade como leite e derivados desnatados, carnes magras e grãos.
ALIMENTOS FRESCOS
Por fim, também é importante optar pelos alimentos frescos e não processados, isso garantirá o melhor aproveitamento dos nutrientes. Evite alimentos ricos em gordura saturada e açúcares, embutidos, frituras, pele de aves, refrigerantes, doces e industrializados.”, finalizou.