Pensando em incentivar a circulação de livros e estimular a leitura, a Secretaria Municipal de Cultura (SMC) apresentou o projeto de doação de livros “Colhendo Livros”. Por meio de uma proposta lúdica e descontraída de instalação, os títulos são dispostos através de suspensão. Pelo espaço, cria-se um ambiente onde o público possa transitar. Ele observa e então colhe a história mais compatível com seus interesses e levar para casa. Este mês, a ação chega ao Centro Cultural da Penha, Centro Cultural Vila Formosa e Centro Cultural da Diversidade – em junho, ela continua em outros espaços da SMC.
FORMATO PRESENCIAL
Na Vila Formosa, o projeto será apresentado do dia 17 ao dia 23, às 14 horas, no formato presencial, com 25% da capacidade. Na Penha, as participações podem ocorrer até hoje, dia 16, no mesmo horário. O formato também é o presencial, mas com 20% da capacidade. No espaço da diversidade, o projeto está programado para o dia 25, com 25% da capacidade presencial. Em junho, o projeto acontecerá no Centro Cultural Grajaú de 2 a 6. No Centro Cultural da Diversidade de 10 a 19 e no Centro de Culturas Negras, de 20 a 27.
EVENTO A PARTIR DE DOAÇÕES
Todos os materiais usados no projeto serão devidamente higienizados. Os livros disponíveis na “colheita” estarão expostos em embalagens plásticas para que se mantenham protegidos. A ideia é “plantar” por volta de 40 livros e, ao longo da semana de instalação, serem feitas reposições com novos títulos, a depender do fluxo de colheita. As obras selecionadas são escolhidas de acordo com o estilo do espaço cultural onde acontece a ação. Todas são fruto de doações de livros feitas pelas bibliotecas dos próprios centros culturais.
AÇÃO DESCONTRAÍDA
A semente do projeto foi plantada em 2019, quando uma edição piloto aconteceu no Centro Cultural Penha. A ideia partiu das produtoras culturais do espaço Rafaela Ribas e Victória Alves. Uma das motivações fundamentais da ideia era a circulação dos livros que eram doados às bibliotecas pelo público. Através das observações dos monitores do espaço, dispor os livros com um aviso de que estavam disponíveis para doação nem sempre instigava o público a se aproximar, mas sempre que havia alguma ação mais descontraída, constatou-se que os visitantes se engajavam mais.