Moradores da Vila Carrão se disseram entristecidos com a atual situação da Praça Alexandre Roberto Romano. Localizada ao lado da Escola Municipal de Ensino Fundamental Lutécia e de um condomínio residencial, a área verde, que possui 6.500 metros quadrados, está repleta de pichações em bancos e muros de contenção, além de ter virado depósito de lixo.
R$ 50 MIL
Próxima da Alameda Rainha Santa e da Avenida Guilherme Giorgi, a praça denominada por meio de projeto da ex-vereadora Myryam Athiê espera por mais verbas para ter equipamentos de lazer. Por enquanto, o local possui um mini-campo de futebol, cujas traves estão sem rede, duas balanças e um trepa-trepa. No ano passado, a vereadora Juliana Cardoso propôs a emenda 2420/2012 ao Projeto de Lei 424/2012, que previa a instalação de aparelhos de ginástica e iluminação na praça. No entanto, a dotação de verba de R$ 50 mil ainda não chegou ao lugar.
CUECA
Com isso, o local escuro, sem a conservação adequada e com a falta de atrativos para os moradores, acaba sendo utilizado por moradores de rua ou usuários de droga. Durante a visita da reportagem à praça, foi possível encontrar calças, camisas, garrafas de bebida alcoólica e até cueca junto de uma das árvores. Pratos de barro, velas e animais mortos também podem ser vistos. Além disso, um dos arbustos foi arrancado com a raiz e havia resquícios de uma fogueira.
NÃO ACESSÍVEL
Uma praça ideal é um local onde deve haver muito verde, grama podada, plantas bem cuidadas, brinquedos seguros para crianças e locais adequados para a prática de esportes. Além disso, um requisito importante é a presença de caminhos e trilhas limpos e adaptados para o deslocamento de pessoas com mobilidade reduzida.
SEM LIXEIRAS
Com este cenário, poucos pais se arriscam a levar suas crianças à praça, mesmo durante o dia. A falta de um alambrado em torno das quadras desestimula os jovens a jogarem futebol. Não há lixeiras e os caminhos de concreto formam degraus de até cinco centímetros de altura. Além de poder causar tropeços e quedas, as passagens são um péssimo exemplo de acessibilidade.