No domingo passado, 5, as polícias Militar, Civil, além da Subprefeitura Mooca e Guarda Civil Metropolitana (GCM), fizeram uma operação conjunta próxima à casa noturna Cabral, na Avenida Salim Farah Maluf, Tatuapé. O objetivo da operação, coordenada pelo delegado titular do 30º DP, José Matallo Neto, e pelo comandante da 1ª Cia. do 8º BPM/M, Edson Luiz Bittencourt, foi o de investigar denúncias de venda de bebidas alcoólicas e drogas para menores. A intervenção também visou coibir furtos e roubos que vinham ocorrendo junto à estação Tatuapé do Metrô.
CRIMES
A operação foi combinada em janeiro, durante reunião do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg), quando agentes de segurança da estação Tatuapé do Metrô foram ao encontro para falar sobre a prática de crimes, contra pedestres e usuários do transporte, envolvendo grupos de jovens de vários pontos da cidade que agiam no entorno da estação. Ao ficarem sabendo dos acontecimentos, policiais e representantes da Prefeitura se dispuseram a averiguar a situação.
COCAÍNA
De acordo com Renato Felisoni, delegado assistente do 30º DP, a operação deu resultado, pois durante várias horas averiguando carros, motos e jovens que circulavam ou conversavam em grupos perto da casa noturna, foi possível realizar vários flagrantes. Entre eles, segundo Renato, foram encontrados frascos de lança-perfume, maconha e cocaína. “Além das apreensões, foram levados à delegacia três menores e um adulto por portarem entorpecentes. Outros 12 jovens, que estavam sem documentos, tiveram de ser encaminhados para a Vara da Infância e da Juventude”, disse. Conforme o delegado, como a quantidade de droga apreendida era pequena, não houve como enquadrar os suspeitos como traficantes.
SURPRESA
Renato ressaltou acreditar que o número de furtos e roubos deve ter diminuído com o trabalho das polícias e da Prefeitura. “Quando ocorria o término da balada, os jovens saíam em bando em direção à estação Tatuapé e, com isso, suspeitos se infiltravam entre os frequentadores do Cabral, agindo dentro e fora do Metrô”, conta.
Agora, o delegado avisou que essas operações serão rotineiras no local, porém, por questões de cunho investigativo, elas ocorrerão de surpresa para não haver tempo dos suspeitos tentarem fugir. “Como programamos esta ação com antecedência, não encontramos a quantidade verdadeira de vendedores ambulantes que devem explorar o local. Na próxima, creio que será diferente”, conclui Renato.