Dois anos depois de ter recebido da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) a promessa de que havia um projeto de implantação de semáforo no cruzamento da Rua Demini com Rua Mirandinha, na Vila Matilde, a moradora Lia Maria da Silva continua esperando.
Segundo ela, em agosto de 2010 o documento da CET relatava que seriam colocadas no lugar, além do semáforo, faixas de pedestres e sinalização complementar. E que o projeto seria implantado de acordo com o cronograma de serviços.
ANO PASSADO
No ano passado, a empresa enviou uma carta à moradora dizendo existir uma grande demanda na cidade por implantação de semáforos e que a Companhia não dispunha de meios suficientes para atendimento imediato. Sendo assim, o pedido só seria atendido de acordo com uma escala de gravidade de risco de acidentes, priorizando a segurança.
GRAVIDADE
Antes de obter o dado contraditório, Lia disse ter enviado pelos menos dois e-mails à CET comunicando a gravidade da situação no cruzamento. Conforme ela, o local está cada vez mais perigoso por conta do aumento do número de veículos que transitam pelas ruas.
Infernal entre as 7 e 9 horas, e depois, após as 17 horas, o cruzamento da Rua Demini com Rua Mirandinha se tornou uma das principais preocupações dos motoristas que moram entre as estações Penha e Vila Matilde do Metrô.
DISPUTA DE ESPAÇO
Segundo alguns vizinhos, carros, ônibus e lotações praticamente disputam o espaço no local. De acordo com o estudante Fábio da Costa Mello, a Rua Mirandinha é uma das vias mais utilizadas para quem sai da Penha e quer chegar à Radial Leste. Já a Demini, serve como rota de fuga para quem vem do centro para o bairro e quer se livrar do trânsito.
Pedestres também reclamam do perigo ao tentarem atravessar a rua para chegar à estação Penha do Metrô. “Como os veículos vêm em alta velocidade, o cuidado deve ser redobrado para evitar atropelamentos”, conta Lia.