Moradora da Rua Urumajó, 146, no Tatuapé, encaminhou reclamação à redação. conforme a condômina de um prédio residencial, empreiteiros abandonaram uma obra em frente ao condomínio. Aliás, a construção está protegida com tapumes. Contudo, após as escavações do terreno, surgiram diversas valas que estão com águas paradas. Nesse sentido, vizinhos chamam atenção para a possibilidade de o espaço se transformar em um criadouro do mosquito Aedes Aegypti. Sobretudo após a constatação do problema, a denunciante registrou o caso no número 156 e recebeu o protocolo 32076375, de 03/02/2024. Depois, na oportunidade, a atendente disse a ela que o prazo de atendimento é de até 30 dias.
SUBPREFEITURA MOOCA
Em contato a assessoria da Subprefeitura Mooca, o órgão adiantou ter solicitado uma vistoria e que conseguiu localizar o proprietário. Do mesmo modo, a instituição relatou que será realizado um processo de fiscalização. A subprefeitura ainda acionou a Secretaria de Saúde para prestar assistência no local. A Prefeitura pede que moradores continuem avisando sobre prováveis focos da doença. Na semana anterior, o proprietário da área deu início a algumas intervenções. Porém, ainda existe água parada.
INVESTIGAÇÃO
A Coordenadoria de Vigilância em Saúde (COVISA) esclarece que para todo óbito suspeito de dengue na capital, conforme diretrizes do Ministério da Saúde, é realizada a investigação detalhada de cada caso. A investigação epidemiológica avalia vários aspectos e situações envolvendo o caso clínico, como: exames laboratoriais coletados e seus resultados, avaliações e relatórios clínicos, aspectos epidemiológicos e informações do atestado de óbito.
ENTREVISTAS
Como parte do processo de investigação podem haver entrevistas com familiares e demais envolvidos, através de visita domiciliar, realizada pela Unidade de Vigilância em Saúde (UVIS) da área de abrangência da residência.
EQUIPE DE EPIDEMIOLOGIA
Após a avalição de todas essas informações, o caso é discutido com equipe técnica de epidemiologistas da SMS, e se necessário, com a Secretaria de Estado da Saúde (SES) com o objetivo de esclarecer se a causa principal do óbito foi de fato pela dengue ou se óbito foi provocado por outras patologias ou condições clinicas do paciente.