Cosmo, Salvador, Nelson Caveira, Ramon, João Lima, Rui, Nivaldo, Sérgio Machado e Alcino. Essa turma da pesada e muito simpática, integrante de um grupo que faz caminhadas no Parque do Piqueri, homenageou na última sexta-feira, dia 4 de maio, o mais que querido Machado.
Eles entregaram um troféu, para esta ilustre figura. Ele, que se chama Antonio do Coração de Jesus Machado, foi um dos que ajudou a preservar a área que deu origem ao Parque do Piqueri. A sua influência, na época, evitou que o espaço verde fosse vendido a construtoras, que iam erguer torres de apartamentos no local.
“Eu fazia parte do Rotary Penha e o nosso clube levantou a bandeira para salvar o Parque do Piqueri. Nos dividimos em comissões e nos dirigimos ao prefeito duas ou mais vezes por semana, solicitando que a Prefeitura tomasse providências, adquirindo a área para a comunidade. Foi uma luta por um bom tempo e o prefeito decretou o parque de utilidade pública. Em 16 de abril de 1978, o prefeito Olavo Egydio Setúbal, em uma solenidade, entregou o Piqueri ao povo. Eu estava presente”, relembrou Machado.
Ele foi um dos fundadores da Associação Cristã de Moços (ACM) de Itaquera, e conselheiro da Associação Comercial de São Paulo, Distrital Penha. No Rotary Club de São Paulo Penha, onde permaneceu por 30 anos, exerceu o cargo de presidente em 79/80.
Machado nasceu em Porangaba, uma pequena cidade do interior de São Paulo, na Zona Rural, em 15 de junho de 1928, filho de Joaquim da Costa Machado e de Delfina da Costa Machado. Aos 18 anos, veio para São Paulo, onde passou pela Escola Técnica de Aviação e o Jornal Folha da Manhã, onde chegou a ser linotipista. Depois trabalhou com fundição de alumínio.
Machado ficou casado com Lorete por 56 anos, já falecida, e desta união vieram os filhos Denise e Sérgio. A Denise lhe deu os netos Liv e Gabriel. Depois veio o bisneto Eduardo, filho do Gabriel.