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Em janeiro deste ano, Siurb e SPObras afirmaram, em nota, que as obras de recuperação estrutural do Viaduto Carlos Ferraci estavam em processo de licitação. O edital havia sido publicado em dezembro de 2021 e a previsão era a de que os envelopes fossem abertos no dia 28 de janeiro. Na época, as assessorias dos órgãos estimaram gastos de R$ 4,4 milhões para as obras e um prazo de oito meses para a entrega, após a contratação.
CINCO MESES ATRÁS
Com base nas informações de cinco meses atrás, será executada a recuperação das estruturas de concreto e armaduras metálicas do viaduto. Ao mesmo tempo, ocorrerá a recuperação das juntas de dilatação e do pavimento, tratamento de trincas e fissuras. Do mesmo modo, acontecerá a recomposição do gradil nos pontos necessários, instalação de muretas “new Jersey” e pintura.
NOVAS INFORMAÇÕES
Na última semana, esta Gazeta voltou a procurar a Prefeitura para obter novas informações. O número de famílias que vivia sob o viaduto aumentou e a preocupação com falta de assistência também. Sobretudo porque as pessoas acumulam materiais recicláveis e também inflamáveis. Isso pode ocasionar possíveis incêndios.
DUAS INSPEÇÕES
O viaduto passou por duas inspeções em 2019, sendo uma visual e outra técnica. Depois, em outubro de 2020 o local recebeu mais uma inspeção visual. Ademais, na época a secretaria frisou não ter detectado quaisquer riscos estruturais imediatos ou necessidade de obras emergenciais.
O OUTRO LADO
Na última quinta-feira, dia 5, a SPObras informou que a recuperação estrutural do Viaduto Carlos Ferraci está aguardando homologação do processo de licitação. Em seguida, as obras serão contratadas. Depois, será definido junto com a CET o plano de trabalho das intervenções, motivo pelo qual ainda não é possível detalhar as interdições.
SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA
A Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) relatou que uma equipe do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Mooca esteve sob o viaduto na última segunda-feira, dia 2, conversando com as pessoas que vivem no local. Na ocasião, a equipe ofertou acolhimento nos serviços de pernoite da rede socioassistencial e orientações sobre programas e benefícios para oito famílias, que totalizam 33 pessoas. Entretanto, as pessoas não aceitaram.