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Em julho do ano passado, a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb) e a SPObras (responsável pelo gerenciamento de pontes e viadutos da cidade) informaram que os projetos para a recuperação do Viaduto Carlos Ferraci tinham sido concluídos. No mesmo período, relatou que o orçamento para as obras estava em fase final de aprovação e o edital para contratação dos trabalhos seria publicado naquele mesmo mês.
INVESTIMENTO DE R$ 4,4 MILHÕES
Na última quinta-feira, dia 27, a reportagem voltou a questionar Siurb e SPObras sobre o projeto. De acordo com os órgãos, as obras de recuperação estrutural do Viaduto Carlos Ferraci estão em processo de licitação. O edital foi publicado em dezembro e a previsão é que os envelopes fossem abertos na última sexta-feira, dia 28. Ainda conforme as assessorias, a estimativa de investimento para as obras é de R$ 4,4 milhões. Após a contratação, os trabalhos devem se estender por oito meses.
RECUPERAÇÃO
De acordo com as instituições, no viaduto será executada a recuperação das estruturas de concreto e armaduras metálicas, recuperação das juntas de dilatação e do pavimento, tratamento de trincas e fissuras, recomposição do gradil nos pontos necessários, instalação de muretas “new Jersey” e pintura. Por fim, Siurb e SPObras apontaram que, possíveis interdições da via só poderão ser informadas após o planejamento das ações junto à CET.
DUAS INSPEÇÕES EM 2019
Conforme a Siurb, o viaduto passou por duas inspeções em 2019, sendo uma visual e outra técnica. Depois, em outubro de 2020 o local recebeu mais uma inspeção visual. Ademais, na época a secretaria frisou não ter detectado quaisquer riscos estruturais imediatos ou necessidade de obras emergenciais. Do mesmo modo, o órgão destacou também que a inspeção especial não apontou a necessidade de interdição ou restrição de tráfego de veículos sobre a estrutura.
EDITAL PARA LICITAÇÃO
Em seguida, a partir das avaliações, a SPObras verificou a necessidade de um edital para a licitação dos serviços apontados no relatório resultante das inspeções.
FAMÍLIAS
Atualmente, várias famílias vivem sob o viaduto e têm como meio de subsistência a venda de materiais recicláveis. Por conta disso, moradores e motoristas demonstram preocupação com o que possa ocorrer. Sobretudo porque o espaço é utilizado para a separação de materiais inflamáveis, entre outros objetos. Outro agravante diz respeito a uma ligação clandestina de energia elétrica.
BUSCA ATIVA
Segundo a Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social (SMADS), o Seas (Serviço Especializado de Abordagem Social) realiza busca ativa para abordar pessoas em situação de rua e oferece acolhimento nos equipamentos da rede socioassistencial.