Durante a reunião do Conseg do Parque São Jorge, ocorrida na última segunda-feira, 10, o presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) Tatuapé (101ª Subseção), Leopoldo Luis Lima Oliveira, afirmou que a instituição irá se engajar na defesa da região em favor da segurança dos moradores, comerciantes, empresários e profissionais liberais que atuam no bairro. Para Oliveira, é inadmissível que as pessoas se reúnam no Conseg todos os meses, levem suas cobranças, contudo não recebam respostas satisfatórias sobre as demandas.
INCONFORMADO
O presidente se disse inconformado com o fato de receber o encontro do Conseg em sua sede e verificar que os moradores continuam sendo desrespeitados pelo Estado e pela Prefeitura. “Reconheço o empenho do comandante da 2ª Cia. do 51º BPM/M, capitão Hélio Ribeiro Carvalho; do delegado do 52º DP, Antonio Tadeu Rossi da Cunha; do inspetor da GCM, Marco Antonio Pádua; e de representantes da Subprefeitura Mooca nas reuniões, porém seus superiores não lhes dão respaldo para trabalharem condignamente”, ressaltou.
MESMOS ASSUNTOS
Oliveira salientou o fato de um morador vizinho à sede da OAB Tatuapé ter tido sua casa invadida e ter sido morto por assaltantes na semana passada. Além do homicídio, ele lembrou de outros crimes, como roubos e furtos de carros, que as polícias Militar e Civil vêm tentando conter.
“Com relação à subprefeitura e à CET – que faltou ao último encontro -, por exemplo, é um absurdo que os moradores reclamem dos mesmos assuntos por três anos seguidos”, referindo-se à falta de fiscalização, pedidos de recapeamentos, podas de árvores, entre outros.
COMPROMISSO
Frente a essa realidade, o presidente afirmou que irá criar uma comissão formada por advogados. Para Oliveira, a OAB tem o dever e compromisso de lutar pelo direito do cidadão. “Nesse sentido, iremos cobrar as autoridades e verificar porque faltam policiais, agentes de fiscalização e prestadores de serviço no atendimento à população”, avisou.
PROVIDÊNCIAS
Ele afirmou, ainda, que pedirá providências e promoverá ações para ajudar a região. “As autoridades precisam olhar para o Parque São Jorge e verificar o que precisa ser feito. Quando o problema não é resolvido, algumas pessoas colocam a culpa no Conseg, como se os membros do Conselho de Segurança não estivessem trabalhando para conseguir. Por isso, vamos nos empenhar para mudar o quadro atual”, comprometeu-se.