Opinião de um professor chinês de economia sobre a Europa – o prof. Kuing Yamang, que viveu na França
Faça uma comparação com o que está acontecendo no Brasil. Caminhamos para o mesmo destino, vejamos:
“1. A sociedade europeia está em vias de se autodestruir. O seu modelo social é muito exigente em meios financeiros. Mas, ao mesmo tempo, os europeus não querem trabalhar. Só três coisas lhes interessam: lazer/entretenimento, ecologia e futebol na TV! Vivem, portanto, bem acima dos seus meios, porque é preciso pagar estes sonhos.
2. Os seus industriais deslocam-se porque não estão disponíveis para suportar o custo de trabalho na Europa, os seus impostos e taxas para financiar a sua assistência generalizada.
3. Portanto endividam-se, vivem a crédito. Mas os seus filhos não poderão pagar a conta.
4. Os europeus destruíram, assim, a sua qualidade de vida empobrecendo. Votam orçamentos sempre deficitários. Estão asfixiados pela dívida e não poderão honrá-la.
5. Mas, para além de se endividar, têm outro vício: os seus governos ‘sangram’ os contribuintes. A Europa detém o recorde mundial da pressão fiscal. É um verdadeiro ‘inferno fiscal’ para aqueles que criam riqueza.
6. Não compreenderam que não se produz riqueza dividindo e partilhando, mas sim trabalhando. Porque quanto mais se reparte esta riqueza limitada menos há para cada um. Aqueles que produzem e criam empregos são punidos por impostos e taxas e aqueles que não trabalham são encorajados com ajudas. É uma inversão de valores. (Exatamente isso está acontecendo no Brasil e ainda há quem apoie esta situação)
7. Portanto o seu sistema é perverso e vai implodir por esgotamento e sufocação. O deslocamento da sua capacidade produtiva provoca o abaixamento do seu nível de vida e o aumento do da China!
8. Dentro de uma ou duas gerações, ‘nós’ (chineses) iremos ultrapassá-los. Eles tornar-se-ão os nossos pobres. Dar-lhes-emos sacos de arroz.
9. Existe um outro cancro na Europa: existem funcionários a mais, um emprego em cada cinco. Estes funcionários são sedentos de dinheiro público, são de uma grande ineficácia, querem trabalhar o menos possível e apesar das inúmeras vantagens e direitos sociais, estão muitas vezes em greve. Mas os decisores acham que vale mais um funcionário ineficaz do que um desempregado…
10. Os europeus vão direto a um muro e em alta velocidade…” (Fonte: blog do Manuel de Araújo)
…E O NOSSO FUTURO
O Brasil que se cuide, pois estamos com políticas semelhantes às da Europa.
Bastante interessante essa constatação, pois reflete com fidelidade o que está acontecendo. O Brasil já está com um PIB de 2,5% para este ano, quando o previsto seria de 5%, as indústrias estão buscando seus produtos na China ou até mesmo mudando-se para lá, pois não suportam os custos brasileiros e estamos, em verdade, empobrecendo o nosso povo e não enriquecendo como quer fazer crer o PT.
Estamos perdendo o rumo da história e isso será irrecuperável. Seremos a Europa de amanhã, porém, muito mais pobre, especialmente de cultura e, escravos da China, como acontecerá com o resto do mundo, pois eles estão na mão correta da história.
Não se consegue nada sem o trabalho, só esperando as benesses do governo. O dinheiro público vem do povo, mas quando nem o povo tiver como pagar seus impostos, certamente esse dinheiro desaparecerá e a máquina do governo vai à falência e com ela todo o povo brasileiro.
Ou tomamos já a lição da China ou vamos sucumbir, como está sucumbindo a Europa, que continua linda e maravilhosa, em razão de suas tradições e de sua cultura insuperável, mas que vai passando de crises em crises, até que acabará rendendo-se ao poder incontrolável dos asiáticos que tomaram no trabalho o seu lema de sucesso e grandeza e não no favoritismo dos governos, nas bolsas, nos cabides de emprego do governo e nas falcatruas.
Essa lição da China é para ser lida e aplicada imediatamente, enquanto é tempo. Os EUA estão bem cientes disso, e não estão parados. O Brasil só incentiva o empobrecimento de nossa indústria e empurra os empresários para fora, acabando com os empregos e a fonte de renda do brasileiro, e criando mais empregos na China.