Ao cruzar ou simplesmente entrar em muitas ruas do Tatuapé, o motorista quase sempre encontra dificuldades para visualizar quem está vindo no lado oposto da via. Isso acontece porque, na maioria dos casos, os veículos estacionados nas esquinas acabam por dificultar a visão, o que gera situações de risco para motoristas e pedestres.
Entre as ruas com este problema estão: Antonio de Barros com Santa Gertrudes, Apucarana com Martim Pescador, Antonio de Barros com Emilio Mallet, Matos Guerra com Azevedo Soares, Joaquim Pinto com Serra de Botucatu, Padre Estevão Pernet com Vilela, Apucarana com Padre Estevão Pernet, Apucarana com Emilio Mallet, entre muitas outras.
ESTACIONAMENTO
Com a falta de locais para estacionar, qualquer “cantinho” se torna alternativa. “Não só o Tatuapé, mas toda a cidade, sofre com a falta de locais para estacionar. Então, a única alternativa é parar em qualquer lugar vago. E, na maioria das vezes, a esquina acaba sendo a única opção, assim como as ruas mais estreitas”, comentou um motoristas que preferiu não se identificar.
Se não bastasse o problema quanto à visibilidade, com exceção das travessas, estes cruzamentos, por não terem semáforos, acabam por se tornar muito perigosos. “Todo mundo está na vez, entende. Quando não, muitos entram na maior velocidade, colocando em risco não só os outros veículos, mas os pedestres que precisam atravessar”, continuou o motorista.
Para ele, seria interessante que a CET – Companhia de Engenharia de Tráfego – dialogasse com os moradores e comerciantes da região para traçar projetos que contemplassem a todos: moradores, comerciantes, pedestres, instituições de ensino, hospitais… “Quem sabe se conseguissem chegar a um consenso não ficaria bom para todos. A situação, como está, não é legal para ninguém, se analisarmos com seriedade a questão”, finalizou.