Moradores do entorno da Praça General Costa Barreto, no Tatuapé, voltaram ao Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) para pedir ajuda. Segundo eles, o desespero é total, pois não sabem mais o que fazer. De acordo com vizinhos à área, grupos de jovens se reúnem na praça para usar bebida alcóolica e drogas. Além disso, alguns adolescentes levam caixas de som e ficam cantando e gritando durante toda a madrugada. Em vários encontros ocorrem brigas e os que não estão envolvidos são obrigados a chamar o resgate.
DESTRUIÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Os brinquedos da praça estão todos destruídos e a empresa Unimed Paulistana, que adotou o espaço, não faz mais a manutenção como deveria. Com o abandono, os maus frequentadores se sentem no direito de também destruir árvores, mesas e bancos. Os atos de vandalismo têm feito as famílias se afastarem do espaço de lazer e descanso. Dessa forma, os “bailes funk” tornaram-se cada vez mais perigosos, pois os confrontos estão gerando revides ou acerto de contas. Há aproximadamente um mês, uma briga envolveu cerca de 30 homens, que se degladiaram com socos e pontapés.
RONDAS NO LOCAL
Por várias vezes, nos últimos dois anos, a Polícia Militar, por meio do comandante da 1ª Cia do 8º Batalhão, capitão Felipe de Lima Simões, realizou rondas no endereço, que ajudaram na diminuição da bagunça. Com as ações, os carros que deixavam o som alto pararam de estacionar na praça e o volume de pessoas que ficava bebendo, usando drogas e narguilé dispersou.
NINGUÉM CONSEGUE DORMIR
Infelizmente, afirma quem vive no entorno, quando a viatura deixa o local ninguém consegue mais dormir, principalmente no fim de semana. De acordo com a PM, um dos agravantes está ligado ao fato dos frequentadores não precisarem mais se expor, pois os aparelhos podem ser escondidos ou desligados rapidamente.
FISCALIZAÇÃO
O espaço não pode ser utilizado como área de lazer, já que fica tomado por garotos e garotas durante o dia, à noite e na madrugada. Quem reside na região solicitou à Subprefeitura Mooca a verificação dos documentos dos bares e comércios próximos. O proprietário de uma adega existente na praça afirmou que adaptou o seu horário de funcionamento para não gerar problemas.
OPERAÇÃO INTEGRADA
Segundo o capitão, não dá para deixar uma viatura na praça o tempo todo. Apesar disso, o policiamento ostensivo permanecerá. Para tentar amenizar o problema, alguns moradores solicitaram a volta da operação integrada entre a Força Tática, Rocam e a própria Polícia Civil.