O Conseg Tatuapé voltou a se reunir na última segunda-feira, dia 15, no Colégio Amorim. De acordo com a declaração de boa parte dos moradores, o barulho provocado pelo som excessivo de alguns bares continua a atrapalhar a vida de quem quer dormir. Mesmo assim, o Programa Silêncio Urbano (Psiu) continua sem dar respostas à população. Do mesmo modo, a fiscalização é falha, pois as multas ou autuações impetradas pela Subprefeitura Mooca não surtem efeito. Vários locais, sem sistema de acústica, mantêm música ao vivo e caixas de som nas calçadas.
DELEGADO E CAPITÃO
Tanto o delegado titular do 30º DP – Tatuapé, William Wong Alves, quanto o comandante da 1ª Cia. do 8º Batalhão da PM, capitão Felipe Lima Simões, estão trabalhando em conjunto para diminuir os números de furtos e roubos na região. Outras ações de segurança seguem investigando receptadores de celulares roubados. O mesmo ocorre em relação à quadrilha especializada furtos e roubos de motos. O delegado pediu que as pessoas se atentem às falsas informações sobre sequestros veiculadas em redes sociais. “Muitas vezes, determinados grupos ligados a empresas de segurança querem causar pânico para venderem seus serviços”, explicou.
PROJETO RUAS SP
Várias fachadas de comércios do Tatuapé estão recebendo as estruturas do projeto Ruas SP. Por ocuparem as vagas antes direcionadas à Zona Azul, alguns empresários utilizam de um a quatro espaços para colocarem seus móveis. Dentro da metragem estabelecida, a maioria das casas usa ferro e madeira. O que diferencia uma da outra é a qualidade do material e a forma como são construídas. Por conta disso, há um número de reclamações cada vez maior, principalmente em relação a falta de segurança.
EQUIPAMENTOS FRÁGEIS
Alguns equipamentos foram criados com materiais mais fortes e sólidos. Outros, no entanto, surgiram a partir de caibros finos e telas frágeis. Mesmo assim, os locais estão recebendo um grande número de mesas e cadeiras. Esse primeiro fator já preocupa os moradores da região. Outro ponto de aflição diz respeito à inexistência de faixas ou fitas refletivas, pois, com isso, aumentam os riscos de acidentes durante a noite. Por fim, nas estruturas não existem placas informativas que expliquem claramente se se trata de um lugar particular e de uso exclusivo dos clientes dos comércios.