O novo Censo da população de rua foi divulgado pela Prefeitura, a partir de uma pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Atualmente, 15.905 pessoas vivem nesta situação, sendo que 8.570 são atendidas pelos serviços de acolhimento.
A última pesquisa envolvendo este grupo, realizada em 2011, apontava para a existência de 14.478 pessoas pelas ruas da cidade. Na comparação com os períodos de 2000-2009 e 2009-2015, a taxa de crescimento anual caiu pela metade, de 5,14% para 2,56%.
HOMENS
A maioria dos moradores de rua é formada por homens. São 13.046 do sexo masculino e 2.326 do sexo feminino. A média de idade é de 39,7 anos para aqueles que pernoitam em vias públicas e de 42,7 anos para os acolhidos na rede de assistência social. A idade máxima é de 86 anos para o primeiro grupo e de 94 anos para o segundo.
MOOCA
A Subprefeitura Sé é a que atende o maior número de pessoas dormindo nas ruas, são 3.864. A Subprefeitura Mooca está em segundo lugar, com 842 pessoas. De acordo com o levantamento, há 403 crianças de até 11 anos em situação de rua. Destas, 370 são atendidas por serviços da SMADS (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social).
SECRETÁRIA
De acordo com Luciana Temer, secretária municipal de Assistência Social, nas pesquisas anteriores, as equipes tinham que buscar as pessoas, que se escondiam por medo. Segundo ela, desta vez o procedimento não foi necessário. Para Luciana, quando se coloca que o número de pessoas nas ruas aumentou, a informação não é verdadeira. A secretária afirmou que o Censo desfez esse conceito, revelando que talvez seja resultado de uma política não excludente.
NOVA LUZ
Na região da Nova Luz, a Guarda Civil Metropolitana continua com a operação “Organização do Espaço Público”, com objetivo de impedir a entrada de carrinhos de mercado, barracas, carroças, entre outros objetos que permitam a formação de moradia no local. Segundo a Prefeitura, cerca de 150 homens e 20 viaturas se revezam, diuturnamente, para tentar coibir o tráfico de drogas nas imediações.
Todas as pessoas que passam com sacolas, mochilas e bolsa nas imediações são revistadas, visando dificultar a entrada de drogas e pertences que possam ser usados para reconstrução de moradias. Em aproximadamente 30 dias de ações, foram apreendidos 112 carrinhos, 93 barracas e 74 carroças. Não há previsão para o término da operação.
BRESSER
Embaixo do Viaduto Bresser, na passarela de pedestres do próprio viaduto e na Rua Pires do Rio existem cerca de 50 barracas. Árvores começaram a ser cortadas para dar lugar a outras casas e o número de utensílios, como armários e sofás, aumenta a cada dia. No mesmo local, os moradores lavam e estendem suas roupas em varais adaptados.
Motoristas e alunos de uma universidade próxima, que passam pelo local, estão preocupados com o risco de atropelar alguém, e também com medo de serem abordados no entorno do viaduto. No caso dos pedestres, é impossível subir a passarela da alça de acesso para quem quer atravessar o viaduto.
BELÉM E TATUAPÉ
Agora quem circula pelas regiões da Mooca, Belém e Tatuapé, como o estudante Caio Evangelista, está apreensivo com o fato de ocorrer uma migração de moradores de rua e usuários de drogas para esses bairros. Isso porque as ações promovidas pela PM, GCM e Prefeitura tendem a afastar essas pessoas do centro da cidade.
Uma das propostas da Subprefeitura Mooca, para fazer com que locais públicos não sejam ocupados por moradores de rua ou usuários de droga, é divulgar o projeto “Adote uma Praça”. Com o plano, o órgão pretende contar com a participação de empresas, indústrias e pessoas que residem junto às áreas de lazer, para preservar e tornar os espaços atrativos à população. Por outro lado, subprefeitura e SMADS dariam continuidade ao atendimento social.
A cidade CRIA moradores de rua……
Prezados, Preciso fazer uma denuncia sobre um fato ocorrido no HOSPITAL MUNICIPAL DO TATUAPÉ, onde meu primo, que estava internado lá, DESAPARECEU. Não bastasse o descaso da saude no país, agora os pacientes são também ABDUZIDOS dos hospitais publicos deixando os familiares completamente perdidos. Gostaria de pedir uma matéria sobre esse SUMIÇO e a irresponsabilidade do Hospital , que pediu para que fosse feito um B.O, e para que rezassemos. Isso é postura ? Tenho certeza de que uma materia abordando esse assunto ira não só ajudar a nós, que estamos desesperados, mas também alertar para um fato que pode ocorrer com qualquer um. Quando um paciente entra num hospital privado, ele recebe uma identificação no PULSO, o que garante , no minimo, que se saiba quem é. Já no hospital PUBLICO, o paciente corre o risco de ser enterrado como INDIGENTE já que ele fica no hospital sem uma pulseira ( que poderia ser um esparadrapo com nome e idade ) , fica internado como DESCONHECIDO. Meu primo tem 48 anos e estava se recuperando de um AVC , que afetou sua memoria, sendo que o mesmo não se recorda de NADA, de modo que esse sumiço do hospital do TATUAPE colocou nas ruas uma criatura indefesa, que não é um indigente .Tem familia e estava sob cuidados do Hospital. Por favor me procurem para fazermos uma materia de alerta e, quem sabe, na esperança de encontrar meu familiar